Carro passando em pedágio: aumento anual está previsto em contrato com as concessionárias e deveria entrar em vigor a partir de 1º de julho, com alta em torno de 6,5% (INFO)
Da Redação
Publicado em 24 de junho de 2013 às 13h02.
São Paulo - O governo do Estado de São Paulo eliminou o reajuste dos pedágios de rodovias paulistas deste ano, anunciou o governador Geraldo Alckmin (PSDB) nesta segunda-feira, após ter decidido na semana passada revogar o aumento nas tarifas do metrô e do trem metropolitano.
O aumento anual do pedágio está previsto em contrato com as concessionárias e deveria entrar em vigor a partir de 1o de julho, com alta em torno de 6,5 por cento.
Segundo Alckmin, a medida vai ao encontro do programa Ponto a Ponto, implantado há mais de um ano em projeto piloto, que tem como meta implementar tarifas mais justas de pedágio por meio de cobrança por trecho percorrido.
Alckmin ressaltou que o reajuste deste ano não foi apenas suspenso, mas eliminado.
Diferentemente da decisão de suspender o aumento nas tarifas do transporte público, feita após diversos protestos na capital paulista, a eliminação do reajuste dos pedágios partiu do próprio governo estadual.
Em abril, o governo paulista havia informado que negociava com concessionárias a redução nas tarifas de pedágios em rodovias paulistas, para considerar uma nova conjuntura econômica do país.
A decisão do governo estadual de não permitir o reajuste do pedágio em 2013 levava as ações de empresas com concessões de rodovias no Estado a registrarem fortes quedas no pregão desta segunda-feira da Bovespa.
Às 12h49, a ação da CCR, que opera as rodovias Bandeirantes e Anhanguera, que ligam a capital ao interior do Estado, caía 3,27 por cento, a 15,26 reais. Ecorodovias, que detém a concessão do sistema Anchieta-Imigrantes, que liga a capital ao litoral, perdia 3,56 por cento, a 14,37 reais.