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Governo de MG confirma 2ª morte após rompimento de barragens

A Secretaria de Governo do Estado e o Corpo de Bombeiros afirmaram que um corpo foi localizado no leito do Rio Doce, a cerca de 100 quilômetros de Mariana


	Barragem rompida em Minas Gerais: bombeiros checam se a vítima era da cidade ou de algum outro município por onde a enxurrada passou
 (Ricardo Moraes/ Reuters)

Barragem rompida em Minas Gerais: bombeiros checam se a vítima era da cidade ou de algum outro município por onde a enxurrada passou (Ricardo Moraes/ Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2015 às 20h17.

Mariana - A Secretaria de Governo do Estado de Minas e o Corpo de Bombeiros afirmaram, no início da noite deste sábado (7), que um corpo foi localizado no leito do Rio Doce, a cerca de 100 quilômetros de Mariana.

Ele teria sido levado pela enxurrada de lama após o rompimento da barragem da mineradora Samarco na tarde da última quinta-feira. É a segunda morte relacionada ao acidente, apesar de ainda não haver confirmação da Prefeitura de Mariana.

Os bombeiros checam se a vítima era da cidade ou de algum outro município por onde a enxurrada passou.

Na sexta-feira, um outro corpo também tinha sido achado nessa região, mas não foi possível relacioná-lo ao desmoronamento. Bombeiros tentam identificar o corpo para descobrir se a pessoa poderia estar no caminho do mar de lama.

Ao final da tarde, a Prefeitura de Mariana colocou em seu site uma lista com os nomes de 28 desaparecidos: 13 funcionários da empresa Samarco e 15 moradores de distritos atingidos pelo rompimento de duas barragens. A maioria é de Bento Rodrigues, local mais afetado. Entre os moradores, há três pessoas com o mesmo sobrenome: uma mulher, um menino de 5 anos e um bebê de 3 meses.

No início da tarde o prefeito de Mariana, Duarte Junior (PPS), tinha anunciado que eram 25 os desaparecidos e afirmou que está sendo feita segurança 24 horas no distrito de Paracatu, onde, em partes mais altas, é possível chegar de carro.

O prefeito ainda cobrou dos governos estadual e federal ajuda para recuperação do município. "Sem deixar de cobrar as responsabilidades da empresa", disse. E afirmou que vai ser difícil reconstruir o vilarejo. "É um patrimônio, havia muita história ali. Mas acho difícil que um dia se recupere aquela região", afirmou. "Vamos cobrar a empresa para fazer tudo para devolver a vida àquelas pessoas."

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