Brasil

Governo cobra R$11 bi de envolvidos na Lava Jato, diz jornal

A AGU sustenta nas novas ações que conseguiu comprovar a formação de cartel para fraudar licitações de grandes obras na Petrobra


	Construtora Odebrecht: a AGU sustenta nas novas ações que conseguiu comprovar a formação de cartel para fraudar licitações de grandes obras na Petrobras
 (Paulo Fridman/Bloomberg)

Construtora Odebrecht: a AGU sustenta nas novas ações que conseguiu comprovar a formação de cartel para fraudar licitações de grandes obras na Petrobras (Paulo Fridman/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2016 às 08h38.

O governo federal vai ingressar nesta segunda-feira com ações na Justiça, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), para cobrar 11 bilhões de reais de empresas e pessoas investigadas pela operação Lava Jato, incluindo as empreiteiras Odebrecht, OAS, UTC Engenharia e Queiroz Galvão, além de executivos e ex-funcionários da estatal, segundo reportagem do jornal O Globo.

A AGU sustenta nas novas ações que conseguiu comprovar a formação de cartel para fraudar licitações de grandes obras na Petrobras, elevando artificialmente os preços cobrados e eliminando a concorrência, e o foco dos processos está no superfaturamento e nos lucros resultantes das contratações, de acordo com o jornal.

Do total de 11 bilhões de reais que a AGU vai cobrar, 3 bilhões de reais são referentes a valores que deverão ser ressarcidos aos cofres públicos, valor calculado com base em laudo aprovado pelo Tribunal de Contas da União e equivale a 17% do valor dos contratos considerados fraudulentos, disse o Globo.

Os outros 8 bilhões de reais são de multas que poderão ser aplicadas às empresas e pessoas envolvidas nas irregularidades, acrescentou o jornal.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas brasileirasNovonor (ex-Odebrecht)OASOperação Lava JatoQueiroz GalvãoUTC

Mais de Brasil

Prefeito de Belo Horizonte recebe alta da UTI após 26 dias internado

Chuva forte com raios atinge o Rio e provoca estágio 2 de alerta na cidade

IBGE suspende criação de fundação amplamente criticada pelo sindicato e servidores

Lula conversa por telefone com Boric após cancelamento da Celac e crise dos deportados com Trump