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Governo cancela entrevista sobre rejeição das contas

Na quarta-feira, também houve um recuo e o governo optou por emitir apenas uma nota sobre o resultado do julgamento


	Contas rejeitadas: na quarta-feira, após o Palácio do Planalto anunciar que o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, falaria com a imprensa após o julgamento, também houve um recuo e o governo optou por emitir apenas uma nota sobre o resultado do julgamento
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Contas rejeitadas: na quarta-feira, após o Palácio do Planalto anunciar que o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, falaria com a imprensa após o julgamento, também houve um recuo e o governo optou por emitir apenas uma nota sobre o resultado do julgamento (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2015 às 14h39.

Brasília - O governo federal cancelou a entrevista coletiva para falar sobre a rejeição das contas da presidente Dilma Rousseff pelo Tribunal de Contas da União (TCU) marcada para às 11h30 desta quinta-feira, 8.

Na quarta-feira, após o Palácio do Planalto anunciar que o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, falaria com a imprensa após o julgamento, também houve um recuo e o governo optou por emitir apenas uma nota sobre o resultado do julgamento.

Também participariam da entrevista os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Nelson Barbosa (Planejamento).

Ao jornal O Estado de S. Paulo, Adams afirmou que pediu para a Secretaria de Comunicação do Governo cancelar o encontro com jornalistas porque ele estava se preparando para participar de uma sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) em que vai defender uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) proposta pela Presidência da República.

O julgamento no Supremo está previsto para ocorrer às 14h.

Nesta quinta, interlocutores da presidente já começavam a admitir que foi um erro a estratégia de partir para o enfrentamento com o TCU na semana em que seriam julgadas as contas de sua gestão.

A avaliação é que, como a rejeição do balanço de 2014 já era esperada, o Planalto deveria ter concentrado esforços em reorganizar a sua base aliada para que as contas sejam aprovadas no Congresso.

Na entrevista, a ideia inicial era manter o tom da nota emitida ontem pelo governo, que afirmava que o parecer do TCU era prévio e ainda seria submetido à "ampla discussão e deliberação" no Congresso.

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