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Governo brasileiro elogia retomada diplomática de Cuba e EUA

As relações diplomáticas entre os dois países estavam suspensas desde 1961, após uma decisão do então presidente norte-americano John F. Kennedy


	O presidente cubano Raúl Castro (E) e o presidente americano Barack Obama: O Itamaraty informou hoje (1º) que o governo brasileiro “recebeu com satisfação” a notícia
 (Mandel Ngan/AFP)

O presidente cubano Raúl Castro (E) e o presidente americano Barack Obama: O Itamaraty informou hoje (1º) que o governo brasileiro “recebeu com satisfação” a notícia (Mandel Ngan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2015 às 14h39.

O Ministério das Relações Exteriores informou hoje (1º) que o governo brasileiro “recebeu com satisfação” o anúncio do restabelecimento de relações diplomáticas e da reabertura recíproca de embaixadas entre Cuba e os Estados Unidos, a partir do dia 20 de julho.

“Trata-se de passo importante no processo de normalização das relações entre dois países com os quais o Brasil mantém tradicionais e profundos vínculos de amizade e cooperação”, diz, em nota, o Itamaraty.

Os presidentes Barack Obama e Raúl Castro anunciaram nesta quarta-feira a reabertura das embaixadas.

“O governo brasileiro cumprimenta os governos de Cuba e dos Estados Unidos pela opção que fizeram pelo diálogo e por essa histórica decisão, que representa a superação de animosidades anacrônicas e traz efeitos potencialmente positivos para todo o continente americano”, acrescentou o Itamaraty.

As relações diplomáticas entre os dois países estavam suspensas desde 1961, após uma decisão do então presidente norte-americano John F. Kennedy, na sequência de uma aproximação dos revolucionários castristas com a União Soviética.

Desde 1977, Cuba e os Estados Unidos, separados apenas pelo Estreito da Flórida, estão representados por seções de Interesses em Washington e Havana, encarregadas de tarefas consulares.

A reabertura de embaixadas segue-se ao anúncio histórico, em 17 de dezembro, de uma reaproximação entre os dois países, após mais de cinco décadas de hostilidade e desconfiança.

No final de maio, Washington suspendeu o principal obstáculo ao restabelecimento de relações diplomáticas, ao retirar Cuba da lista norte-americana de países que apoiam o terrorismo.

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