Brasil

Governo brasileiro ajudará a repatriar os corpos na Turquia

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, lamentou o choque entre os balões e disse esperar que as próximas notícias sobre as vítimas sejam positivas


	Voo de balão: as dificuldades na identificação das vítimas foram provocadas pelo fato de muitos turistas irem para o passeio sem passaportes nem documentos de identificação.
 (Felipe Santucci)

Voo de balão: as dificuldades na identificação das vítimas foram provocadas pelo fato de muitos turistas irem para o passeio sem passaportes nem documentos de identificação. (Felipe Santucci)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Brasília – O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse hoje (21) que a Embaixada do Brasil na Turquia vai ajudar a repatriar os corpos das três turistas mortas, no acidente envolvendo dois balões na Capadócia, e na assistência aos feridos. O acidente ocorreu ontem (20) e deixou pelo menos 22 duas pessoas feridas de várias nacionalidades. Patriota lamentou o choque entre os balões e disse esperar que as próximas notícias sobre as vítimas sejam positivas.

“Lamentamos o ocorrido e nos solidarizamos com as famílias e as pessoas que foram para a Turquia admirar a beleza da Capadócia e que subitamente enfrentaram essa situação”, disse Patriota. “Todo o apoio está sendo prestado tanto para repatriar os corpos das vítimas, como para acompanhar a recuperação dos feridos,” acrescentou.

Os oito turistas brasileiros que se feriram na Capadócia, durante o choque entre dois balões de ar quente, receberam visitas dos três funcionários enviados pela Embaixada do Brasil em Ancara. Um dos feridos teve alta, mas sete continuam internados. O embaixador do Brasil na Turquia, Antonio Salgado, deve chegar ainda hoje à região para ajudar no traslado dos corpos e na assistência aos brasileiros.

Os nomes das vítimas são mantidos em sigilo pelo Itamaraty, mas as autoridades turcas, por meio da agência oficial de notícias do país (Anadolu agency), confirmaram os nomes das brasileiras Ellem Kohelman, de 76 anos, Maria Luiza Gomes, de 71 anos, e Maria Rosas, de 65 anos. Pelo menos 22 pessoas ficaram feridas, oito turistas brasileiros, mas há também argentinos e espanhóis.

As dificuldades na identificação das vítimas foram provocadas pelo fato de muitos turistas irem para o passeio sem passaportes nem documentos de identificação. De acordo com as autoridades turcas, dos 22 feridos, 19 foram levados para hospitais em Nevsehir e três para o hospital universitário da província de Kayseri. A bordo dos balões havia passageiros de várias nacionalidades, inclusive brasileiros. O local do acidente fica a cerca de 300 quilômetros de Ancara, a capital turca.


O acidente ocorreu ontem por volta das 6h de segunda-feira e envolveu dois balões de ar quente na Capadócia. Um deles se chocou com o cesto do outro e caiu quando sobrevoava as formações rochosas na região. As causas do choque estão sendo apuradas.

O passeio de balão é um dos preferidos por turistas. Por orientação dos guias, o passeio ocorre sempre no amanhecer, os turistas devem estar preparados por volta das 5h. A vista é considerada um cartão postal aéreo: é possível ver um céu claro e de um azul límpido e as cavernas, que no passado até os anos de 1950, eram moradias de religiosos. A Capadócia é região pouco habitada, mas muito visitada por turistas estrangeiras.

Acompanhe tudo sobre:acidentes-de-aviaoÁsiaEuropaItamaratyMinistério das Relações ExterioresTurquia

Mais de Brasil

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final