Brasil

Governo anuncia medidas para reforçar direito do consumidor

"O projeto propõe a diminuição dos conflitos no Judiciário e o estímulo para o mercado melhorar o serviço ao consumidor", explicou Juliana Pereira


	Dilma afirmou em uma cerimônia no Palácio do Planalto para comemorar o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor que sua intenção é transformar a defesa destes direitos em uma política de Estado
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Dilma afirmou em uma cerimônia no Palácio do Planalto para comemorar o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor que sua intenção é transformar a defesa destes direitos em uma política de Estado (REUTERS/Ueslei Marcelino)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de março de 2013 às 20h26.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta sexta-feira uma série de medidas para fortalecer a defesa dos direitos do consumidor, dentre as quais está a criação de um conselho de ministros que terá a responsabilidade de elaborar novas normas e fiscalizar seu cumprimento.

Dilma afirmou em uma cerimônia no Palácio do Planalto para comemorar o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor que sua intenção é transformar a defesa destes direitos em uma política de Estado.

A presidente garantiu que o elo mais frágil na cadeia de consumo é o consumidor e que é papel do Estado defendê-lo.

Dilma assegurou que o governo discute um projeto para fortalecer as agências reguladoras e ampliar seus poderes para defender os consumidores, além das medidas previstas pelo Plano Nacional de Consumo e Cidadania para regulamentar e modernizar as relações de consumo no Brasil.

O plano anunciado nesta sexta-feira inclui medidas para fortalecer a atual legislação, aumentar a multa por desrespeito aos direitos do consumidor, premiar as boas práticas de consumo e punir os abusos.

"Esse plano pressupõe: políticas que ataquem as causas do conflito, um sistema forte de composição e também sanção e punição. Esse tripé que vai garantir o combate aos conflitos", explicou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

As medidas também estão destinadas a fortalecer os Procons, que atenderam no ano passado 2 milhões de pessoas, que apresentaram queixas em sua maioria contra serviços de telefonia celular (9,17%), bancos (9,02%), serviços de cartão de crédito (8,23%) e telefonia fixa (6,68%).

"O projeto propõe a diminuição dos conflitos no Judiciário e o estímulo para o mercado melhorar o serviço ao consumidor", explicou a secretária nacional do Consumidor, Juliana Pereira.

Em seu pronunciamento, Dilma assegurou que estabeleceu um prazo para que o governo, em associação com o setor privado, elabore uma lista de pelo menos 30 produtos considerados essenciais e que terão que ser substituídos imediatamente no caso de apresentarem defeitos.

Acompanhe tudo sobre:ConsumoDilma Rousseffdireito-do-consumidorLegislaçãoPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosProconPT – Partido dos TrabalhadoresRegulamentação

Mais de Brasil

STF pode rediscutir compensação da desoneração da folha, diz Haddad

Lula confirma Pedro Lucas como novo ministro das Comunicações após indicação do União Brasil

Revisão da vida toda do INSS: aposentados que receberam a mais não precisarão devolver valores

Haddad: Fazenda ainda não estuda ampliação de isenção de conta de luz