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Governadores do Nordeste pressionam por revisão da reforma tributária

Para eles, as obrigações para os estados e os municípios aumentaram, mas houve redução dos repasses dos fundos de participação dos Estados e Municípios

Camilo Santana: o governador do Ceará pelo PT integra o Fórum dos Governadores do Nordeste (Agência Brasil/Agência Brasil)

Camilo Santana: o governador do Ceará pelo PT integra o Fórum dos Governadores do Nordeste (Agência Brasil/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 6 de fevereiro de 2019 às 11h45.

Última atualização em 11 de abril de 2019 às 16h02.

Governadores do Nordeste estão reunidos hoje (6) em Brasília, na sede do escritório de representação do governo do Ceará, para discutir propostas de interesse da região que serão defendidas junto aos parlamentares. No Congresso Nacional, os chefes de Executivos estaduais devem concentrar esforços em temas como a revisão da reforma tributária.

A região defende o equilíbrio da distribuição de recursos entre os entes federados. Segundo os governadores, nos últimos anos, as obrigações para os estados e os municípios aumentaram enquanto houve constante redução dos repasses dos fundos de participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM).

Uma das possibilidades defendidas pelo grupo para melhorar a arrecadação pública é "a tributação de bancos e de rendas do capital".

Desde o final do ano passado, o grupo que compõe o Fórum dos Governadores do Nordeste, vem se reunindo para afinar um discurso em prol da região. O primeiro passo foi a elaboração de uma carta direcionada ao então presidente eleito Jair Bolsonaro.

No documento, reforçam pontos que devem voltar à mesa de negociações no encontro de hoje, agora concentrado na articulação com trabalhos legislativos.

Além de uma revisão tributária, os governadores também querem a prorrogação do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Básico (Fundeb), que termina em 2020, e ampliação da participação da União no financiamento da educação básica. O programa estabelece apoio do governo federal às ações de educação nos estados e municípios.

Outra demanda do fórum é o desbloqueio das operações de créditos dos estados. O grupo argumenta que com esses recursos seria possível viabilizar investimentos e o pagamento de precatórios judiciais.

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