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Governador do AM quer prorrogação de incentivos da ZF

José Melo disse que a presidente prometeu apoio à proposta de emenda que prorroga, por 50 anos, os incentivos fiscais à Zona Franca de Manaus


	Zona Franca de Manaus: "presidente está muito preocupada com isso e já determinou ação nesse sentido, estamos ansiosos por isso", declarou o governador do Amazonas 
 (Evaristo Sa/AFP)

Zona Franca de Manaus: "presidente está muito preocupada com isso e já determinou ação nesse sentido, estamos ansiosos por isso", declarou o governador do Amazonas  (Evaristo Sa/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2014 às 20h40.

Brasília - O governador do Amazonas, José Melo, informou que a presidente Dilma Rousseff prometeu apoio à proposta de emenda constitucional (PEC), que está tramitando no Congresso, que prorroga, por 50 anos, os incentivos fiscais à Zona Franca de Manaus.

"A presidente está muito preocupada com isso e já determinou ação nesse sentido, estamos ansiosos por isso", declarou o governador, ao contar que, durante a audiência, a presidente Dilma falou que "vai movimentar a bancada em relação a necessidade da urgência na aprovação em segundo turno da PEC na Câmara".

Segundo o governador José Melo, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), falou, na semana passada, que eles estavam tratando de remover dois obstáculos.

Um deles, explicou, já está inclusive equacionado, que é a questão da prorrogação da lei de informática, mais prazo para a lei de informática.

"A outra questão está relacionada às áreas de livre comércio, que, por orientação da presidente Dilma, o ministro Mercadante vai tratar disso com os Estados que têm essa área de livre comércio, que são Amapá, Rondônia e Roraima", comentou ele, ao acrescentar que "resolvido esses dois óbices, acho que não teremos nenhuma dificuldade de ir à pauta e ir à votação, o quanto antes".

Questionado sobre a intenção do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, que sugeriu que fosse vendida a Arena Amazônia depois da copa, para que o estádio não se transforme em um "elefante branco", o governador do Amazonas disse que "ainda não pensou isso".

Segundo Melo, o governo local contratou uma empresa para avaliar a viabilidade de a arena, após a Copa, se tornar rentável.

"Queremos saber se será possível torná-la rentável para que não seja um peso morto no Estado", disse ele, acrescentando estar esperançoso de que a arena possa ser aproveitada após a Copa.

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