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Governo libera R$1 bi em emendas em meio a negociações da Previdência

Valor atende a praticamente todos os partidos, inclusive os da oposição; Bolsonaro nega que repasse seja contrapartida para aprovação da PEC

Congresso: reforma previdenciária está em tramitação na Câmara (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Congresso: reforma previdenciária está em tramitação na Câmara (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 12 de março de 2019 às 09h29.

Última atualização em 12 de março de 2019 às 16h14.

Brasília-Rio de Janeiro - O governo do presidente Jair Bolsonaro liberou o pagamento de 1 bilhão de reais em emendas parlamentares, disse o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), em um agrado a deputados que vão analisar em breve o projeto de reforma da Previdência enviado pelo Executivo ao Congresso Nacional.

"Hoje foi liberado o recurso, deve ter sido liberado dentro dos ministérios e vai chegar para os beneficicários a partir da semana que vem ou da outra semana", disse o líder a repórteres na noite de segunda-feira. "Atende praticamente todos os partidos, inclusive da oposição".

De acordo com Vitor Hugo, levantamento do governo mostrou que havia 3 bilhões de reais em emendas impositivas que não haviam sido pagas desde 2014, mas apenas parte delas -- que representa cerca de 1 bilhão de reais -- cumpria todos os requisitos para liberação.

O líder do governo disse que foram pagas emendas individuais que somam pouco mais de 700 milhões de reais e emendas de bancada com valores que somam pouco menos de 300 milhões, o que abarca "quase todos os Estados".

A liberação de emendas é uma das formas de negociação do Executivo com o Congresso. Bolsonaro, no entanto, negou que o pagamento tenha qualquer ligação com as negociações pela aprovação da reforma da Previdência.

"Informo que não há verbas sendo liberadas para aprovação da Nova Previdência como veículos de informação vem divulgando", disse o presidente no Twitter nesta manhã.

"Seguimos o rito constitucional e obrigatório do Orçamento Impositivo, onde é obrigatório a liberação anual de emendas parlamentares", acrescentou.

 

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