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Goteiras no Mané Garrincha não são problema, diz COL

O gerente de comunicação do Comitê Organizador Local, Nelson Ayres, disse que toda casa tem goteiras e basta ir ao local para resolver


	Estádio Mané Garrincha, em Brasília: a arena, que foi construída do zero após a demolição do antigo Estádio Mané Garrincha e foi inaugurada em maio de 2013, é a mais cara do Brasil
 (Mateus Baeta/ Portal da Copa)

Estádio Mané Garrincha, em Brasília: a arena, que foi construída do zero após a demolição do antigo Estádio Mané Garrincha e foi inaugurada em maio de 2013, é a mais cara do Brasil (Mateus Baeta/ Portal da Copa)

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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 12h36.

Brasília - Um mês após o governo do Distrito Federal ter solicitado que o consórcio responsável pelas obras do Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, realizasse vistoria na sua cobertura, que apresentou goteiras e molhou torcedores em dias de jogo, o gerente de comunicação do Comitê Organizador Local (COL), Nelson Ayres, afirmou que o fato não representa um problema para o local que será palco de sete jogos da Copa do Mundo de 2014.

Em conversa com jornalistas antes de uma visita técnica feita pela Fifa nesta quarta-feira, Ayres disse que toda casa tem goteiras e basta ir ao local para resolver. Ele disse ainda que problema haveria se, por exemplo, faltasse uma escada em alguma área prevista no projeto.

Em coletiva de imprensa, o chefe do departamento de operações da entidade que controla o futebol mundial, Chris Unger, foi surpreendido pela informação e disse não estar sabendo de nenhum vazamento.

A arena, que foi construída do zero após a demolição do antigo Estádio Mané Garrincha e foi inaugurada em maio de 2013, é a mais cara do Brasil. Inicialmente com um custo estimado em R$ 745 milhões, chegou a um total de R$ 1,4 bilhão. Desse valor, R$ 150 milhões ainda serão gastos em "reformas e ampliação".

De acordo com o gerente geral de integração operacional do COL, Tiago Paes, os vazamentos não são preocupação. "A grande vantagem de o estádio estar pronto é podermos observar esses pequenos problemas", disse.

Segundo o secretário extraordinário da Copa no Distrito Federal, Cláudio Monteiro, os reparos serão finalizados em 30 dias e é certo que o problema não se repetirá. "Vocês vão encontrar um estádio lindo, preservado e com um gramado extraordinário", afirmou.

VISTORIA - A vistoria desta quarta-feira, feita por cerca de 50 pessoas, não tratou de questões estruturais e físicas do prédio. Nela, foram abordadas estratégias operacionais para os dias de jogo, como fluxo de torcedores, alimentação, segurança, estrutura de transmissão e atendimento médico de emergência.

A inspeção, que foi a quarta desse tipo em Brasília, já passou pelas seis cidades que estão com estádios prontos - Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife, Salvador e Belo Horizonte, além da capital federal. Os outros seis estádios que vão sediar jogos da Copa serão vistoriados na segunda quinzena de março.

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