Brasil

Google acha Brasil uma das economias digitais mais dinâmicas

O gigante tecnológico convidou esta semana a imprensa local e internacional a um hotel de São Paulo para divulgar o projeto Casa Google


	A empresa americana vê no Brasil um projeto "de longo prazo".
 (Justin Sullivan/Getty Images)

A empresa americana vê no Brasil um projeto "de longo prazo". (Justin Sullivan/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2015 às 11h55.

São Paulo, 18 out (EFE).- O Google considera que, apesar da atual "instabilidade econômica", o Brasil é uma das economias digitais mais dinâmicas e que seu alto nível de conectividade poderia aumentar o negócio de diversas empresas, disse o presidente do gigante tecnológico no Brasil, Fábio Coelho.

"A instabilidade econômica afeta os planos de qualquer empresa; inclusive os do Google. Mas também é um momento de oportunidades que requerem melhoras de eficiência para todos", afirmou Coelho à Agência Efe, acrescentando que a empresa americana vê no Brasil um projeto "de longo prazo".

De acordo com o diretor do Google, o Brasil é "um dos países com a economia digital mais dinâmica, onde o digital tem uma grande capacidade de melhorar a vida das pessoas", assim como para "impulsionar empresas de todos os tamanhos".

Com o lançamento do Google Campus para os empresários em São Paulo e um novo escritório em Belo Horizonte, a companhia prevê duplicar sua capacidade de contratação no país.

O gigante tecnológico, que nasceu como um motor de buscas, convidou esta semana a imprensa local e internacional a um hotel de São Paulo para divulgar o projeto Casa Google, que procura melhorar a vida cotidiana das pessoas por meio do uso de ferramentas controladas pelas equipes da empresa americana.

A chamada "casa dos sonhos" foi apresentada pela primeira vez na América Latina a fim de demonstrar que o Google pode estar presente nos diferentes espaços de um lar; com programas culinários via YouTube, ou com a transformação dos televisores graças ao Chromecast.

O Chromecast é um dispositivo criado pelo Google para transformar televisores simples em inteligentes, o que lhe proporciona acesso a múltiplos aplicativos.

"Consideramos que o produto é um grande sucesso, sobretudo se levarmos em conta os milhares de aplicativos, a maior parte deles de terceirizadas, que buscaram integrá-lo da forma mais sutil possível", declarou Coelho.

A empresa global procura reforçar a ideia que já é parte da vida cotidiana das pessoas e quer estar mais presente nos lares, seja no banheiro, com a lista de canções do Google Play, ou no dormitório, com comandos de voz para apagar as luzes.

"Todos os produtos e serviços mostrados no evento se basearam no celular e, sem dúvida, a revolução que (este aparelho) representa é o que nos guia e continuará nos guiado no futuro próximo", assinalou Coelho.

Segundo o diretor do Google Brasil, no mundo, o número de buscas realizadas através do motor de busca nos telefones celulares é cada vez maior, sobretudo no Brasil, "um país onde muita gente chegou a internet recentemente e através do celular", razão pela qual a empresa está trabalhando "na transformação" que os smartphones podem representar para as pessoas.

Sem chegar a divulgar os indicadores nacionais, Coelho disse que uma das principais estimativas é que são realizadas um bilhão de buscas ao mês no mundo todo.

Além disso, segundo dados da companhia, existem um bilhão de telefones inteligentes que funcionam com Android, o sistema operacional respaldado economicamente pelo Google, o que representa 80% do mercado mundial.

Estes números impactantes se estendem a outras plataformas da empresa como o Gmail, com 900 milhões de usuários, e o Google Play e o YouTube, com um bilhão de usuários cada um. EFE

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaGoogleTecnologia da informação

Mais de Brasil

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência