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Gleisi Hoffmann inaugura obra que foi investigada pelo TCU

Além de Gleisi Hoffmann, o ministro dos Transportes, Cesar Borges, e o prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin (PP) participaram do evento


	Gleisi Hoffmann: durante a cerimônia em Maringá (PR), Gleisi chegou a anunciar novas obras para a região
 (Elza Fiuza/Agência Brasil)

Gleisi Hoffmann: durante a cerimônia em Maringá (PR), Gleisi chegou a anunciar novas obras para a região (Elza Fiuza/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2014 às 16h10.

Curitiba - A ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, candidata do PT ao governo do Paraná, participou nesta sexta-feira, 10, da inauguração do Contorno Norte, em Maringá (PR) (426 quilômetros de Curitiba) avaliado em R$ 416 milhões e que chegou a ter suas obras suspensas por um ano por suspeita de irregularidades.

Além de Gleisi, o ministro dos Transportes, Cesar Borges, e o prefeito de Maringá, Carlos Roberto Pupin (PP) participaram do evento. O governador Beto Richa (PSDB), que deverá enfrentar a ministra na próxima eleição não compareceu.

Durante a cerimônia, Gleisi chegou a anunciar novas obras para a região. Em entrevista à Rádio CBN Maringá, ela disse que em breve a presidência vai autorizar um novo pacote de melhorias.

"Estamos estudando o Contorno Sul, assim como, estamos estudando um conjunto de obras para fazer parte de mais uma etapa de obras chamada PAC 3, a presidenta tem se dedicado a isso e o Contorno Sul é uma das obras que está sendo verificada e analisada", afirmou.

A inauguração do Contorno Norte era esperada havia quatro anos. A obra, com 17,6 quilômetros teve seu início em janeiro de 2009 e tem, além de 14 viadutos, três pontes.

Sua construção, porém, foi marcada por uma investigação feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que solicitou a paralisação da obra, cerca de um ano, por conta de indícios de superfaturamento em sua segunda etapa.

Após as investigações, a empreiteira responsável pela obra, Sanches Tripoloni precisou reduzir R$ 10 milhões de seu valor total que era estimado em R$ 130 milhões. A obra foi retomada em junho de 2012, mas logo em seguida o TCU voltou a suspeitar de novo superfaturamento e pediu a intervenção do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit).

A principal contradição encontrada na investigação se referia ao pagamento de fretes para transporte de cimento para a obra, mesmo com o projeto apontando o uso de cimentos em saco que não necessitariam de transporte. As planilhas, porém, apontavam pagamentos de transporte equivalentes a 416 quilômetros.

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