Família salvadorenha no México: migrantes têm medo de ficar longe de seus filhos ao cruzar a fronteira (Jose Luis Gonzalez/Reuters)
Da Redação
Publicado em 20 de junho de 2018 às 06h29.
Última atualização em 20 de junho de 2018 às 07h23.
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu nesta terça-feira pela absolvição da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e de seu marido, o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. A Segunda Turma da Corte julgou nesta terça-feira a ação penal na qual a senadora foi acusada de receber R$ 1 milhão para sua campanha ao Senado em 2010. Segundo a acusação, o valor foi desviado no esquema de corrupção na Petrobras e negociado por intermédio de Paulo Bernardo e do empresário Ernesto Kluger Rodrigues, que também é réu. Seguindo voto do relator, Edson Fachin, o colegiado entendeu que há divergências nos depoimentos de Youssef e de Costa e que não há provas suficientes para comprovar que Paulo Bernardo solicitou o dinheiro, muito menos que a senadora teria dado apoio ao ex-diretor para mantê-lo no cargo em troca da suposta propina.
Nesta terça-feira, os Estados Unidos oficializaram a saída do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas na metade de um mandato de três anos. A embaixadora dos EUA na instituição, Nikki Haley, afirmou que a saída vem “depois de nenhum outro país demonstrar coragem para se juntar à nossa briga para reformar esse órgão hipócrita”. Halley afirmou que “esse passo não é um recuo dos nossos compromissos em direitos humanos”. A saída acontece em meio a uma intensa onda de críticas pela política de tolerância zero das autoridades americanas na fronteira com o México, que já resultou na separação de ao menos 2.000 crianças de suas famílias.
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar na próxima terça-feira 26 um pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para suspender a prisão, segundo o Estadão. O caso foi confirmado na pauta de julgamentos do colegiado prevista a próxima semana, atendendo a um pedido do relator, ministro Edson Fachin. A defesa do ex-presidente, preso há mais de dois meses, entrou no início deste mês com um novo pedido de liberdade no STF e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A petição é para que as Cortes suspendam os efeitos da condenação no caso do tríplex no Guarujá até que julguem no mérito os recursos extraordinário (analisado no STF) e especial (do STJ). No dia 11 deste mês, Fachin determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestasse sobre o caso.
A votação do projeto de lei (PL) 6299/2002, que flexibiliza as regras para fiscalização e utilização de agrotóxicos no país, foi suspensa pela Comissão Especial que analisa o texto, por causa do início da “ordem do dia” da Câmara, sessão em que a presidência da Casa chama os deputados para votarem projetos que tramitam em regime de urgência os em regime de prioridade. A presidente da comissão, deputada Tereza Cristina (DEM-MS), disse que pretende retomar a sessão ainda nesta terça, até o limite das 22h, mas a oposição vai questionar se a votação pode ser retomada ainda nesta terça-feira. A sessão, que começou às 10h, foi tumultuada e teve críticas de celebridades, ambientalistas, órgãos de saúde e de parlamentares de oposição.
A Fundação Getulio Vargas (FGV) publicou, nesta terça-feira, o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), que mostrou uma alta de 1,75% nos preços de alimentos tanto no atacado quanto no varejo. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, subiu 2,24% neste mês, após uma alta de 1,71% no mês anterior. Os produtos agropecuários se destacaram ao registrar um aumento de 3,26%. Ao mesmo tempo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, acelerou a alta a 0,99% no período, pressionando os consumidores. O movimento teve como principal contribuição a alta de 1,47% nos preços de alimentação no período, puxado pelas hortaliças e legumes, causada pela greve dos caminhoneiros, em maio deste ano.
O presidente da China, Xi Jinping, se reuniu com o presidente da Coreia do Norte, Kim Jong un, nesta terça-feira, e afirmou que o encontro entre Kim e Trump foi “positivo”. O líder norte-coreano realizou sua terceira viagem à China neste ano, e tinha como objetivo discutir o processo de desnuclearização acordado com os Estados Unidos. Kim e o presidente americano Donald Trump se reuniram na semana retrasada, em Singapura, para discutir um acordo de paz e o fim das atividades nucleares na Coreia do Norte. O presidente chinês afirmou que seu país está disposto a continuar desempenhando um papel positivo na promoção do processo de paz da península coreana, e que independentemente das mudanças na situação internacional e regional, a posição do partido e do governo da China seria de “se dedicar a consolidar e desenvolver as relações sino-coreanas”. A amizade do povo chinês pelo povo norte-coreano não mudará, e o apoio da China à Coreia do Norte socialista não mudará”, acrescentou.
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, Emmanuel Macron, concordaram em criar um orçamento da zona do euro voltado para estímulo a investimentos no bloco. Os líderes se encontraram em preparação para uma cúpula de líderes da União Europeia, e discutiram a zona do euro e a promoção de interesses econômicos entre os 19 países que a compõem. Entre as propostas abordadas estava a reforma da zona do euro, e a criação de uma moeda única de futuras crises. Os temas, porém, geraram divergências entre os dois líderes: Merkel afirmou que a reforma da zona do euro era o assunto mais difícil no governo alemão, e que o país precisaria de mais tempo. Segundo ela, o país ainda trabalha para garantir que o orçamento da zona do euro seja usado para fortalecer investimentos, e também com o objetivo de fortalecer a convergência dentro da zona do euro. Merkel, sob pressão interna onde seus conservadores se dividem sobre como reduzir a chegada de migrantes, disse que ela estava otimista que seu governo e o parlamento dariam apoio às reformas da zona do euro. Já o presidente francês afirmou que o novo orçamento conjunto da zona do euro será discutido entre ministros antes do fim do ano.
O presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, afirmou que um empregado da companhia promoveu “extensa e danosa sabotagem” à companhia. Em mensagem aos funcionários, Musk afirmou que, ao ter feito mudanças de código de programação do sistema de produção e enviado informações sigilosas da empresa para terceiros, o funcionário teria feito algo “muito ruim” à Tesla. Musk, que não identificou o sabotador, ainda afirmou que o motivo da ação teria sido um pedido de aumento salarial não realizado. “Como vocês sabem, uma longa lista de organizações que querem que a Tesla morra”, disse Musk no email, afirmando que a relação inclui investidores em Wall Street, companhias petrolíferas e montadoras rivais de veículos. Ele não citou nome de nenhuma empresa. Mais cedo, na segunda-feira, Musk enviou uma outra mensagem aos funcionários relatando um “pequeno incêndio” ocorrido em uma instalação da Tesla no domingo. A companhia enfrenta uma crise financeira após não conseguir entregar a produção prometida do Model 3, e perder a confiança de investidores. Na semana passada, a empresa anunciou a demissão de 9% de sua força de trabalho.