Brasil

Gestão Doria vai iniciar Corujão da cirurgia em maio

Lista de procedimentos previstos nesta etapa do Corujão inclui cirurgias de hérnia, vesícula, tireoide, varizes e intervenções ginecológicas e proctológicas

Corujão: prefeitura quer começar a chamar pacientes de cirurgias de média complexidade a partir de 1º de maio (Prefeitura de São Paulo/Divulgação)

Corujão: prefeitura quer começar a chamar pacientes de cirurgias de média complexidade a partir de 1º de maio (Prefeitura de São Paulo/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de abril de 2017 às 14h20.

São Paulo - Após anunciar ter zerado a fila de exames médicos herdada da administração Fernando Haddad (PT) na rede pública municipal, a gestão do prefeito João Doria (PSDB) prepara uma nova fase do programa Corujão da Saúde para reduzir, agora, a espera por cirurgias em São Paulo.

A Prefeitura deve começar a chamar, a partir do dia 1º de maio, 25.950 pacientes que esperam há anos para se submeter a cirurgias de média complexidade, que necessitam de internação, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na rede municipal.

A lista de procedimentos previstos nesta etapa do Corujão inclui cirurgias de hérnia, vesícula, tireoide, varizes e intervenções ginecológicas e proctológicas.

Ao contrário do mutirão de exames lançado em janeiro, que realizou 20% do serviço em unidades privadas parceiras, as o operações médicas serão todas realizadas em hospitais públicos da capital.

A Prefeitura selecionou cinco unidades - uma para cada região. Três deles são municipais: o Hospital do M'Boi Mirim (sul), o da Vila Maria (norte) e o do Jabaquara (sul).

O Hospital Santo Antônio, na Penha (Leste), é ligado à Beneficência Portuguesa e o Hospital Universitário, no Butantã (Oeste), à Universidade de São Paulo (USP). Não há prazo para zerar a fila.

"São cirurgias de média complexidade para pacientes que precisam de internação ou exigem um leito de UTI e que, por isso, não podem ser feitos em hospital dia ou na Rede Hora Certa. São quase 26 mil pessoas. Tem gente esperando há mais de três anos. Vamos começar a chamá-las em 1.º de maio para agendar as cirurgias em seguida. Elas serão feitas durante 24 horas. Interna de dia e realiza a cirurgia assim que possível", explicou o secretário municipal da Saúde, Wilson Pollara.

Exames

Neste mês, Doria anunciou ter zerado, em 83 dias, a fila por exames que herdou da gestão de Fernando Haddad por meio do Corujão. Mas nem todos os 485 mil pacientes que esperavam foram atendidos.

Segundo a Prefeitura, foram 342 mil procedimentos feitos - 70% do total. Os 140 mil restantes saíram da fila sem passar pelo exame porque, de acordo com a gestão, não precisavam mais do atendimento ou porque esperavam havia mais de seis meses e, por isso, foram encaminhados para reavaliação médica, para verificar a necessidade do atendimento.

Além disso, o Corujão não impediu que a fila de exames crescesse neste ano. Até o início do mês, eram 88.624 novos pacientes na lista de espera. De acordo com Pollara, hoje restam ainda 60 mil exames a serem feitos, o que deve ocorrer até junho. A partir de então, a meta é que os exames sejam realizados no prazo de 30 dias.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:João Doria JúniorSão Paulo capitalSaúdeSUS

Mais de Brasil

Após 99, Uber volta a oferecer serviço de mototáxi em SP

Após prever reforma ministerial até dia 21, Rui Costa diz que Lula ainda começará conversas

Fuvest antecipa divulgação da lista de aprovados na 1ª chamada do vestibular para esta quarta

Governo Lula se preocupa com o tom usado por Trump, mas adota cautela e aguarda ações práticas