Brasil

Geddel minimiza derrota do PMDB no Rio e em São Paulo

Segundo o ministro, Temer deve manter a postura de neutralidade no segundo turno e não deve participar ativamente da campanha de nenhum candidato


	Geddel Vieira Lima: Temer deve manter a postura de neutralidade no segundo turno
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Geddel Vieira Lima: Temer deve manter a postura de neutralidade no segundo turno (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2016 às 21h43.

Brasília - O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, minimizou a derrota do PMDB nos principais colégios eleitorais e afirmou que o presidente Michel Temer está satisfeito com o desempenho do candidatos dos partidos da base aliada.

Segundo o ministro, Temer deve manter a postura de neutralidade no segundo turno e não deve participar ativamente da campanha de nenhum candidato. O PMDB terá nomes disputando prefeituras em cinco capitais: Porto Alegre, Goiânia, Cuiabá, Maceió e Macapá.

"O presidente já não participou no primeiro turno onde tinha dois partidos da base disputando, e não deve participar no segundo turno", disse.

O ministro afirmou que a prioridade do Palácio do Planalto vai continuar sendo a aprovação de projetos cruciais para o ajuste fiscal, como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece um teto para os gastos públicos.

"Neste momento não existe PMDB, existe uma base aliada, nós temos a responsabilidade de governar o País", afirmou.

Para Geddel, "faz parte do jogo" o partido ter ficado fora do segundo turno no Rio e em São Paulo, onde o tucano João Doria venceu já no primeiro turno.

"No Rio, a gente perde uma hegemonia de muito tempo e em São Paulo, já não tínhamos essa participação. Eu não vejo resultado de eleição municipal como algo que se deva debruçar com tanta ênfase", disse.

Alckmin

Geddel também buscou relativizar o fato de que a vitória de Doria fortalece o nome do governador Geraldo Alckmin (PSDB) para a disputa presidencial de 2018.

"Neste primeiro momento, Alckmin sai favorecido, mas o que isso vai significar em 2018? Muito pouco, quase nada, é outro momento, é outra eleição", afirmou.

O ministro disse que é muito melhor que Doria, que é de um partido da base aliada, tenha vencido em São Paulo, do que se o atual prefeito, Fernando Haddad, que é do PT, tivesse tido um bom desempenho na campanha.

"Eu não sou mais liderança partidária, a minha avaliação é olhando o conjunto da base de sustentação, e nós vamos trabalhar para estarmos unidos em 2018", disse.

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesEleições 2016Geraldo AlckminGovernadoresJoão Doria JúniorMDB – Movimento Democrático BrasileiroMichel TemerPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Brasil

Brasil pode ser líder em aço verde se transformar indústria com descarbonização, dizem pesquisadores

Cassinos físicos devem ser aprovados até 2026 e temos tecnologia pronta, diz CEO da Pay4fun

Com aval de Bolsonaro, eleição em 2026 entre Lula e Tarcísio seria espetacular, diz Maia

Após ordem de Moraes, Anatel informa que operadoras bloquearam acesso ao Rumble no Brasil