Brasil

Curtas – uma seleção do mais importante no Brasil e no mundo

ÀS SETE - Ex-presidente do Iêmen Ali Abdullah Saleh foi morto, nesta segunda-feira, após um ataque das forças rebeldes do país

Iêmen: após ser acusado de traição pelos líderes rebeldes, Ali Abdullah Saleh foi executado

Iêmen: após ser acusado de traição pelos líderes rebeldes, Ali Abdullah Saleh foi executado

DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2017 às 06h45.

Última atualização em 5 de dezembro de 2017 às 07h11.

Geddel e Lúcio denunciados

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nesta segunda-feria ao Supremo Tribunal Federal o ex-ministro Geddel Vieira Lima e o irmão dele, o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa. A investigação está relacionada à apreensão, pela Polícia Federal, de 51 milhões de reais em dinheiro vivo em um apartamento em Salvador. Também foram denunciados pelos mesmos crimes a mãe de Geddel e Lúcio, Marluce Vieira Lima, o ex-assessor do deputado, Job Brandão, o ex-diretor da Defesa Civil da capital baiana Gustavo Ferraz e o empresário Costa Filho.

Às Sete – um guia rápido para começar seu dia

Leia também estas outras notícias da seção Às Sete e comece o dia bem informado:

Depois de Mendes soltar, Dodge quer Barata preso

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, entrou hoje com um agravo regimental pedindo que o Supremo Tribunal Federal reveja a decisão monocrática do ministro Gilmar Mendes que soltou o empresário carioca Jacob Barata Filho. De acordo com Dodge, Mendes usurpou uma competência que seria de outro ministro, já que o último habeas-corpus tentado por Barata Filho foi sorteado para Dias Toffoli. Outros pedidos relacionados à Operação Cadeia Velha, como os impetrados pela defesa de Jorge Picciani e Paulo Melo, também foram julgados por Toffoli. De acordo com a PGR, Gilmar agiu “despido de competência para tanto, afrontou a competência do ministro Dias Toffoli para fazê-lo, em clara ofensa à regra do juiz natural”.

Gilmar quer que STF reveja prisão em segunda instância

O ministro Gilmar Mendes disse nesta segunda-feira que a prisão em segunda instância não é obrigatória e defendeu que o Supremo Tribunal Federal (STF) reveja a decisão anterior, de outubro do ano passado, quando permitiu a detenção do réu antes que esgotadas todas as possibilidades de recurso. A permissão para prisão após condenação em segunda instância foi aprovada de forma apertada (6 votos a 5), com o voto favorável de Gilmar. Na época, ele disse que a execução da pena com decisão de segundo grau não viola o princípio da presunção de inocência e ressaltou que, no caso de se constatar abuso na condenação, “os tribunais disporão de meios para sustar a execução antecipada, e a defesa dispõe de instrumentos como o habeas-corpus e o recurso extraordinário com pedido de efeito suspensivo”.

Voto de relator no caso Lula está pronto

O primeiro voto que julgará o recurso contra a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já está pronto. Lula foi condenado pelo juiz Sergio Moro, de Curitiba, a nove anos e meio de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro pelo caso do tríplex em 14 de julho deste ano — a apelação do ex-presidente chegou ao TRF4 em 23 de agosto. O desembargador João Pedro Gebran Neto, relator dos processos da Lava-Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre, finalizou seu voto na última sexta-feira. O conteúdo de sua argumentação é sigiloso e apenas os outros dois desembargadores da 8ª turma têm acesso. A condenação de Lula também em segunda instância pode torná-lo inelegível nas eleições presidenciais de 2018. Ele é o favorito nas pesquisas de intenção de voto.



Odebrecht vai passar o Natal em casa

A defesa de Marcelo Odebrecht começou a fazer os preparativos para que o empresário deixe a prisão em Curitiba (PR) no próximo dia 19 de dezembro, a tempo de passar o Natal em casa e começar a cumprir prisão domiciliar. Os advogados do executivo ainda aguardam o agendamento de uma audiência na Justiça para determinar como ele será transportado de volta ao seu domicílio. Marcelo Odebrecht foi condenado a dez anos de prisão por lavagem de dinheiro e associação criminosa no âmbito da Operação Lava-Jato. A primeira fase de sua sentença foi cumprida em regime fechado, por um período de dois anos que se encerra agora. Os próximos dois anos e meio serão de prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica e proibido de sair de casa. Depois, ele cumprirá mais dois anos e meio podendo sair durante o dia e com prestações de serviço à comunidade. Por fim, Odebrecht poderá cumprir sua pena em regime aberto.

_

Corte de empregos nas estatais

O Ministério do Planejamento estima que as estatais fecharão o ano com menos de 500.000 funcionários. Se confirmado, o número representará 50.000 empregados a menos do que em 2015. Somente neste ano 15 estatais realizaram programas de demissão voluntária (PDV), entre elas a Caixa, a Eletrobras, a Infraero e os Correios. A estatal que mais reduziu seu quadro de funcionários em 2017, na comparação com o ano anterior, foi a Caixa. O número de empregados, que antes era de 94.900, atualmente soma 87.700.

_

R$ 24 bi aos cofres públicos

Balanço divulgado pelo Ministério Público Federal (MPF) aponta que a instituição já fechou 18 acordos de leniência com empresas investigadas em casos de corrupção que devem garantir o ressarcimento de 24 bilhões de reais em recursos aos cofres públicos. Os números foram divulgados em evento do Dia Internacional de Combate à Corrupção, realizado nesta segunda-feira em auditório da Procuradoria-Geral da República, em Brasília. O balanço aponta também que, no Supremo Tribunal Federal, tramitam 95 ações penais e 439 inquéritos que investigam condutas de autoridades com prerrogativa de foro privilegiado, como o presidente da República, deputados federais e senadores e ministros de Estado. Em 2017, foram pelo menos 40 operações de combate à corrupção executadas em todo o país, em parceria com órgãos como ministérios públicos estaduais, Polícia Federal, Receita Federal e Tribunal de Contas.

_

Ataque no Iêmen mata ex-presidente

O ex-presidente do Iêmen Ali Abdullah Saleh foi morto, nesta segunda-feira, após um ataque das forças rebeldes do país. Segundo informações não oficiais, a milícia houthi teria atacado a residência em que o ex-presidente estava. Saleh tinha 73 anos e havia governado o país por 33 anos, quando foi substituído, em 2012, pelo presidente Abd-Rabbu Mansour Hadi. Saleh apoiava a milícia houthi, mas nos últimos dias decidira mudar de lado e apoiar o governo iemenita. Desde quarta-feira, Saleh e outros aliados do governo, a Arábia Saudita e o grupo rebelde estão em conflito na capital do Iêmen. Estima-se que 125 pessoas tenham morrido e mais de 230 tenham ficado feridas nos conflitos.

EUA e Coreia do Sul realizam manobras militares

Os Estados Unidos e a Coreia do Norte reiniciaram, nesta segunda-feira, exercícios militares na península coreana. Cerca de 230 aviões e 12.000 soldados participam das atividades, cinco dias depois do lançamento de um míssil balístico intercontinental, disparado pela Coreia do Norte. Segundo o governo sul-coreano, as atividades vão durar cinco dias e seu objetivo é melhorar a capacidade de operação em qualquer condição meteorológica. Por meio de seu jornal estatal, o governo da Coreia do Norte voltou a afirmar que as atividades são uma provocação ao país, que poderá revidar com uma resposta “implacável”. Após o lançamento do míssil, que atingiu o mar do Japão, o país se intitulou um “Estado Nuclear” e voltou a ser palco das discussões da ONU e de líderes mundiais.

Gêmeos do Facebook ganham US$ 1 bi

Os irmãos gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss alcançaram, neste domingo, a marca de 1 bilhão de dólares em Bitcoins. Cameron e Tyler ficaram internacionalmente conhecidos depois de processarem Mark Zuckerberg, acusando-o de roubar a ideia da rede social Facebook. A moeda criptografada tem chamado a atenção de investidores do mundo todo depois de registrar um crescimento de 1.000% somente neste ano.

Liberdade negada para Puigdemont

A Suprema Corte da Espanha negou fiança para líderes do movimento separatista da Catalunha nesta segunda-feira. Carles Puigdemont e quatro ex-ministros da Catalunha deverão permanecer presos até as eleições regionais do dia 21 de dezembro. Para a Corte espanhola, a soltura dos ex-líderes poderia influenciar os eleitores, que deixariam de votar, e por consequência influenciar o resultado das eleições. Puigdemont ainda está em Bruxelas, para onde foi após o governo espanhol cassar seu mandato e seus poderes na região catalã. Agora, cabe ao júri belga decidir se o ex-líder será extraditado ou não.

Brexit não avança por causa das Irlandas

As negociações do Brexit não avançam. A primeira-ministra britânica, Theresa May, reuniu-se nesta segunda-feira com o presidente do Conselho da União Europeia, Donald Tusk, mas não conseguiu destravar alguns pontos do acordo de saída do Reino Unido do bloco europeu. A questão das fronteiras irlandesas tornou-se o ponto mais delicado. As discussões da semana passada indicavam para uma possível solução para as fronteiras entre a Irlanda do Norte e a Irlanda, que são regulamentadas por acordos aduaneiros firmados pela União Europeia. Antes da reunião, o governo britânico tinha afirmado que manteria a fronteira “alinhada” às regras do bloco europeu para evitar uma fronteira “dura” com a Irlanda do Norte. Porém, May voltou atrás e descartou, durante a reunião, um tratamento econômico e militar diferenciado para a região. A primeira-ministra ainda garantiu que até o fim de semana o país terá uma nova proposta para os outros pontos importantes da negociação.

Acompanhe tudo sobre:Às SeteBrexitCatalunhaExame HojeGeddel Vieira LimaIêmenLuiz Inácio Lula da SilvaRaquel Dodge

Mais de Brasil

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência