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Garçons cobram dívida trabalhista de Russomanno

Pelo menos cinco processos trabalhistas estão correndo contra o restaurante de Celso Russomanno no Distrito Federal


	Celso Russomanno: garçons reclamam de atraso no pagamento de rescisão, adicional de horas extras e aviso prévio, entre outros
 (Câmara dos Deputados/Ananda Borges Pimentel)

Celso Russomanno: garçons reclamam de atraso no pagamento de rescisão, adicional de horas extras e aviso prévio, entre outros (Câmara dos Deputados/Ananda Borges Pimentel)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2016 às 07h34.

São Paulo - O Tribunal Regional do Trabalho do Distrito Federal tem ao menos cinco processos trabalhistas contra o Bar e Restaurante do Alemão de Brasília, que foi de propriedade do candidato Celso Russomanno (PRB). Os funcionários cobram dívidas trabalhistas em causas que ainda estão em andamento.

As ações foram propostas a partir de agosto deste ano, mês em que o bar fechou. Entretanto, três dos cinco processos ainda não tiveram nem sequer a primeira audiência de conciliação porque os oficiais de Justiça não conseguem localizar representantes legais do estabelecimento: os requerimentos voltam com a informação de que o requerido, o bar, "mudou-se", segundo os despachos do processo.

A dificuldade na localização dos representantes do bar que pertencia ao candidato já fez com que em um dos processos, da 15.ª Vara do Trabalho de Brasília, o juiz Aldrey Choucair Vaz notificasse os requeridos por meio de edital público. O despacho é do dia 1.º deste mês.

Os valores das ações não são de acesso público no TRT. Entre os assuntos dos processos, entretanto, é possível saber o teor das reclamações: atraso no pagamento de verbas rescisórias, adicional de horas extras, aviso prévio, entre outros.

Em entrevista na quinta-feira, 22, à Rádio Bandeirantes, Russomanno afirmou que pagou todos os funcionários do bar, que foi despejado após acumular dívidas.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, o garçom Gledis Nei, um dos autores das ações contra o bar, disse que até gorjetas deixaram de ser pagas. "Eu trabalhei lá durante seis anos. Praticamente morava lá dentro e até agora não recebi nada de rescisão. Me devem até gorjeta", disse o funcionário.

"Esses que entraram na Justiça do Trabalho não quiseram esperar o pagamento. Se eles quiserem que eu pague, eles retiram a ação e eu pago sem problema nenhum", disse o candidato.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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