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Gabinete da Intervenção Federal rebate relatório sobre ação militar no RJ

De 16 de fevereiro a 16 de abril foram registradas 294 mortes e 193 feridos

Rio de Janeiro: relatório mostra que os tiroteios aumentaram na cidade após a chegada dos militares (Dado Galdieri/Bloomberg)

Rio de Janeiro: relatório mostra que os tiroteios aumentaram na cidade após a chegada dos militares (Dado Galdieri/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de abril de 2018 às 14h04.

Rio - O Gabinete de Intervenção Federal informou, em nota divulgada nesta quinta-feira, 26, que está "dedicado aos objetivos estabelecidos de diminuir progressivamente os índices de criminalidade e fortalecer as instituições da área de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro. Medidas emergenciais e estruturantes estão sendo tomadas e serão observadas ao longo do período previsto de Intervenção Federal, conforme decreto nº 9.288 de 16 de fevereiro de 2018".

A nota foi divulgada em resposta ao primeiro relatório sobre a ação militar no Rio, divulgado nesta manhã pelo Observatório da Intervenção Militar no Rio de Janeiro, da Universidade Cândido Mendes, intitulado "À Deriva: sem programa, sem resultado, sem rumo".

O relatório mostra que os tiroteios aumentaram na cidade após a chegada dos militares, passando de 1.299 nos dois meses anteriores para 1.502 nos dois meses de ocupação. De 16 de fevereiro a 16 de abril foram registradas 294 mortes e 193 feridos.

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