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Fux nega pedido do INSS para suspender ações sobre auxílio permanente

Impacto dos benefícios é de aproximadamente R$ 5 bilhões e pagamento deve ocorrer apenas depois de decisão final da Justiça

Luiz Fux: Ministro do Supremo tomou decisão até que pedido seja julgado definitivamente pelo tribunal (TSE/Divulgação)

Luiz Fux: Ministro do Supremo tomou decisão até que pedido seja julgado definitivamente pelo tribunal (TSE/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 18 de fevereiro de 2019 às 16h44.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux negou hoje (18) pedido do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para suspender os processos judiciais que tratam do acréscimo de 25% no benefício mensal pago pela Previdência Social aos aposentados que necessitam de auxílio permanente. A decisão foi tomada por razões processuais.

Com a medida, fica mantida a decisão da Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que reconheceu o pagamento, em agosto do ano passado. Após o julgamento, o INSS recorreu ao Supremo e pediu a suspensão de todos os processos que tratam do assunto até que o STF e o STJ julguem o caso definitivamente.

O impacto econômico do tema é de aproximadamente R$ 5 bilhões, mas o pagamento só deve ocorrer após decisão final da Justiça.

Antes da decisão do STJ, o acréscimo era garantido somente para aposentados por invalidez que precisavam pagar um cuidador, por exemplo, conforme está previsto na Lei de Benefícios Previdenciários, norma que específica os benefícios aos quais os segurados têm direito.

A decisão serviu de base para outros processos que estão em tramitação na Justiça Federal em todo o país.

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