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Funcionários tentam colocar prédio do Itamaraty em ordem

As equipes tentam colocar o palácio em ordem quatro dias após os ataques feitos durante manifestações em Brasília


	Manifestantes sobem em monumento durante protesto em frente ao Palácio Itamaraty, em Brasília: no total, foram destruídas 62 vidraças, o tampo de uma mesa e um abajur
 (REUTERS/Gustavo Froner)

Manifestantes sobem em monumento durante protesto em frente ao Palácio Itamaraty, em Brasília: no total, foram destruídas 62 vidraças, o tampo de uma mesa e um abajur (REUTERS/Gustavo Froner)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2013 às 11h43.

Brasília - Após quatro dias dos ataques ao Palácio Itamaraty, durante protestos em Brasília, os funcionários trabalham hoje (24) na tentativa de colocar o prédio em ordem e restaurar a imagem externa de um dos edifícios mais bonitos e visitados da cidade. No total, foram destruídas 62 vidraças, o tampo de uma mesa e um abajur. O acervo de obras raras, que fica no interior do edifício, não foi atingido. O levantamento total de prejuízos está em fase de elaboração.

Porém, do lado de fora do palácio havia mais de dez pichações – inclusive uma com a palavra corrupção, no portão da garagem do secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Eduardo dos Santos.

O prédio do Palácio Itamaraty, conhecido também como Palácio dos Arcos, foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer. O local está entre os mais visitados da Esplanada dos Ministérios. No interior do prédio, é possível admirar exemplos da arquitetura moderna e também obras de arte do patrimônio nacional.

No Itamaraty há painéis de Athos Bulcão, Rubem Valentim, Sérgio Camargo, Maria Martins e afresco de Alfredo Volpi. O paisagismo foi feito por Roberto Burle Marx. O projeto de construção do prédio levou anos para ser concluído devido às dificuldades técnicas para atender às inovações da proposta.

O Palácio Itamaraty é formado por três edifícios: o prédio principal e os anexos 1 e 2, sendo que este último é conhecido como Bolo de Noiva. Em frente ao edifício, sobre o espelho de água que foi invadido por manifestantes, está a escultura batizada de Meteoro, de Bruno Giorgi.

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