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Funcionários são presos no Galeão por tráfico de drogas

A caixa com cocaína havia sido levada para o terminal de cargas do aeroporto por fora dos protocolos regulares de fiscalização com a ajuda de funcionários

Cocaína: a droga seria levada para o Canadá (Getty Images/Getty Images)

Cocaína: a droga seria levada para o Canadá (Getty Images/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de julho de 2017 às 15h40.

Última atualização em 21 de julho de 2017 às 18h13.

Rio - A Polícia Federal apreendeu 57 kg de cocaína no Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro e prendeu três suspeitos de tráfico na última quinta-feira, 20.

Os acusados são empregados da RioGaleão, concessionária privada que administra o local.

A descoberta foi feita por um cão farejador. O pastor belga malinois Black, de quatro anos, andou entre as cargas até indicar a possível presença de entorpecentes, sentando-se diante dos pacotes suspeitos.

Segundo a PF, quando os policiais abriram os caixotes, acharam tabletes de cocaína acondicionados em mochilas.

A RioGaleão repudiou o ocorrido. Afirmou ter feito investimentos que, segundo ela, contribuem para a apuração do fato. Assegurou tratar-se de "caso isolado".

A PF informou que a caixa com a droga chegara ao terminal sem ser fiscalizada como deveria. Os três suspeitos não tiveram os nomes divulgados pela polícia.

Foram presos em flagrante. São acusados de tráfico internacional de drogas, cuja pena vai de cinco a quinze anos de reclusão.

No fim da tarde, a Rio Galeão divulgou nota na qual ressaltou que a "cooperação com a Polícia Federal e demais órgãos públicos é premissa básica e prioridade da administração do RioGaleão para garantir que todos os protocolos e normas de segurança nacionais e internacionais sejam rigorosamente cumpridos."

"O RioGaleão repudia veementemente o ocorrido e informa que (...) tomou todas as providências cabíveis com relação aos funcionários detidos pela Polícia Federal - um operador de equipamento e dois agentes de cargas", prosseguiu o texto.

"Com normas rígidas e intolerância com desvios de conduta, a concessionária está segura que se trata de um caso isolado e reafirma a confiança na integridade de seu quadro de colaboradores."

 

 

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