Graça Foster: aumenta a pressão política para que a presidente da Petrobras deixe o cargo (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 16 de dezembro de 2014 às 09h18.
São Paulo - A Petrobras disse em nota que a presidente da companhia, Maria das Graças Foster, não foi informada sobre irregularidades na petroleira pela funcionária Venina Velosa Fonseca antes do dia 20 de novembro de 2014.
O novo comunicado é mais um esclarecimento a reportagens que dizem que a diretoria da Petrobras, incluindo a presidente, foi alertada de "desvios" na empresa.
Segundo reportagens publicadas na imprensa nos últimos dias, a presidente da Petrobras teria sido alertada sobre irregularidade na estatal antes das descobertas decorrentes da operação Lava Jato, da Polícia Federal, lançada este ano.
Com essas reportagens, aumenta a pressão política para que a presidente da Petrobras deixe o cargo. Segundo a Petrobras, os e-mails encaminhados por Venina em 2009 e 2011 à então diretora de Gás e Energia, hoje presidente da Petrobras, não explicitaram irregularidades relacionadas à Refinaria do Nordeste, à área de Comunicação do Abastecimento e à área de comercialização de combustível de navio.
Dois meses após a posse da presidente, no início de 2012, o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa, um dos principais delatores do esquema de corrupção, entregou sua carta de demissão, disse a estatal.