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Fumaça densa de incêndios florestais encobre o céu de Cuiabá

Sem chuvas por quase 80 dias no município, o tempo seco e os ventos também contribuem para o aumento dos focos de incêndio

Cuiabá: capital registrou uma densa fumaça nesta quinta-feira (Carolina Belon/Redes sociais/Reprodução)

Cuiabá: capital registrou uma densa fumaça nesta quinta-feira (Carolina Belon/Redes sociais/Reprodução)

Mariana Martucci

Mariana Martucci

Publicado em 13 de agosto de 2020 às 22h19.

Uma densa fumaça ocasionada por incêndios florestais tomou o céu de Cuiabá e de cidades da região metropolitana na manhã desta quinta-feira, 13. A fumaça é fruto de queimadas que ocorrem na região do Pantanal, mas há outros focos de fogo, como na estrada que liga Cuiabá ao Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. O prefeito da capital, Emanuel Pinheiro (MDB), estuda decretar situação de emergência.

Sem chuvas por quase 80 dias no município, o tempo seco e os ventos também contribuem para o aumento dos focos de incêndio. Na quarta-feira, 12, uma área de mata próxima ao Centro Político da cidade foi tomada pelo fogo por volta das 10h30. As chamas só foram controladas cerca de oito horas depois, de acordo com a Defesa Civil municipal.

Para debelar o incêndio, foi necessário o auxílio de um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), que utilizou água de uma 'praia artificial' de um condomínio de luxo da cidade. Cerca de 800 hectares foram destruídos pelo fogo.

Já nesta quinta, a fumaça voltou a assustar os moradores da cidade. Além das queimadas na região do Pantanal e do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, a Comunidade São Gonçalo Beira Rio, tradicional rota do turismo cuiabano, também tem foco de incêndio. Brigadistas passaram a parte da manhã no local.

Em Poconé, no Pantanal mato-grossense, distante 104 km ao Sul de Cuiabá, o fogo já tomou mais de 100 mil hectares e causou estrago em reservas particulares, áreas de hotéis e rotas turísticas.

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