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Frequência escolar de beneficiários do Bolsa Família chega a 90,3%

Dados do Ministério da Educação mostram que dos mais de 13,8 milhões de estudantes beneficiários, 95,16% cumpriram o percentual mínimo de presença exigida

Frequência escolar: os dados sobre a frequência são essenciais para o direcionamento de diversas políticas públicas (Frédéric Soltan / Contributor/Getty Images)

Frequência escolar: os dados sobre a frequência são essenciais para o direcionamento de diversas políticas públicas (Frédéric Soltan / Contributor/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 3 de junho de 2019 às 15h12.

Brasília — A frequência escolar no primeiro bimestre dos estudantes beneficiados pelo Programa Bolsa Família teve o melhor índice desde 2007.

A taxa de alunos dentro da sala de aula em fevereiro e março deste ano, que corresponde ao primeiro bimestre escolar, chegou a 90,31%, enquanto há doze anos registrou 66,22%.

Entre os motivos apresentados pelos 10% restantes dos estudantes que não mantém a frequência escolar estão doenças, problemas físicos, falta de transporte, gravidez e desastres naturais.

Os dados do Ministério da Educação mostram que dos mais de 13,8 milhões de estudantes beneficiários que entraram para o acompanhamento, 12,4 milhões tiveram a frequência escolar informada e 95,16% cumpriram o percentual mínimo de presença exigida pelo programa.

O Ministério da Educação monitora a frequência escolar dos alunos com idade entre seis e 17 anos cujas famílias recebem o benefício do Bolsa Família.

O pagamento está condicionado à presença mínima mensal de 85% nas aulas dos alunos de seis a 15 anos e de 75% dos adolescentes entre 16 e 17 anos.

Para assegurar a participação no programa, os pais também precisam garantir que os filhos recebam cuidados básicos de saúde, como a aplicação de vacinas.

Os dados sobre a frequência são essenciais para o direcionamento de diversas políticas públicas.

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