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Forças Armadas reforçam segurança da maratona masculina

Durante a prova feminina, no domingo passado, foram registradas algumas invasões ao longo do trajeto que provocaram reclamações de competidoras


	Agentes da Força Nacional: segundo uma fonte da área de segurança dos Jogos, os problemas da maratona feminina forçaram a montagem do esquema especial para a prova masculina
 (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Agentes da Força Nacional: segundo uma fonte da área de segurança dos Jogos, os problemas da maratona feminina forçaram a montagem do esquema especial para a prova masculina (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2016 às 20h40.

Rio de Janeiro - Após incidentes de invasão na prova feminina da maratona dos Jogos do Rio, as Forças Armadas vão reforçar o esquema de segurança para a disputa masculina no domingo, com a presença de maior policiamento ostensivo ao longo do percurso de 42 km, afirmou nesta sexta-feira o ministro da Defesa, Raul Jungmann.

Durante a prova feminina, no domingo passado, foram registradas algumas invasões ao longo do trajeto que provocaram reclamações de competidoras, incluindo da vencedora da corrida, a queniana Jemima Jelagat Sumgong, que precisou desviar de um dos invasores.

"O Exército vai fazer o policiamento ostensivo ao longo de todo o percurso da maratona... Será uma segurança especial", disse o ministro a repórteres, acrescentando que a autorização para a atuação das Forças Armadas na maratona já foi assinada.

Segundo uma fonte da área de segurança dos Jogos, os problemas da maratona feminina forçaram a montagem do esquema especial para a prova masculina, que será realizada no último dia dos Jogos Olímpicos.

"Ao longo do percurso houve invasões, e a chegada foi meio bagunçada com um monte de invasão. Se achou por bem reforçar para os problemas não se repetirem", disse a fonte.

A segurança da prova contará com a ajuda das forças policiais do Rio, e uma das mudanças será aumentar o contingente de batedores que protegem os atletas ao longo da área de prova.

Segundo o Ministério da Defesa, a atuação dos militares foi estendida para a maratona e homens das Forças Armadas que estão em outras áreas poderão ser deslocados para a segurança da corrida de rua.

Na Olimpíada de Atenas, em 2004, o padre irlandês Neil Horan derrubou o brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima a poucos quilômetros da linha de chegada da maratona, tirando-o da liderança.

Vanderlei, que terminou a prova em terceiro lugar, foi o responsável por acender a pira olímpica na cerimônia de abertura da Rio 2016, em 5 de agosto.

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