Agentes da segurança pública e das Forças Armadas, que estão a postos durante a Copa (Fábio Rodrigues Pozzebom/Arquivo Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 3 de julho de 2014 às 16h32.
Rio de Janeiro - A Força Nacional de Segurança vai enviar tropas para apoiar as forças locais na final da Copa do Mundo, marcada para o dia 13 no Maracanã, no Rio de Janeiro, disseram fontes próximas a organização do evento nesta quinta-feira.
O efetivo será detalhado ainda nessa semana, mas segundo uma dessas fontes, o contingente será inferior a mil homens. "As diretrizes estão sendo fechadas nas próximas horas, mas está certo que eles virão", disse à Reuters a fonte sob condição de anonimato.
A Força Nacional já foi empregada em outros grandes eventos realizados no Rio de Janeiro recentemente, como a Jornada Mundial da Juventude da Igreja Católica e a Copa das Confederações do ano passado. "Como se imagina que haverá muitos chefes de Estado no Maracanã, entende-se a necessidade da Força", acrescentou a fonte.
O emprego das Forças Armadas por enquanto não está sendo cogitado, embora os militares já participem da operação Copa do Mundo. As Forças Armadas fazem a escolta de delegações, segurança de centros de treinamentos e patrulhamento de pontos estratégicos como aeroportos, estações de energia, água e outros.
As Policias Civil e Militar do Rio de Janeiro também estão elaborando um forte esquema de segurança para a final do Mundial, em 13 de julho no Maracanã. Desde o início da Copa, o efetivo nos arredores do estádio em dias de jogos vem aumentando.
Inicialmente, na primeira fase, eram cerca de 2.500 policiais militares do lado de fora do estádio, mas após a invasão de chilenos ao centro de mídia do Maracanã, o efetivo foi ampliado em mais 600 homens.
Para o jogo de sexta-feira entre França e Alemanha, pelas quartas de final do Mundial, já serão 4 mil PMs e, para a final, o efetivo será ainda maior. "Claro que será maior na final, mas jogos entre europeus são mais calmos e há menos ocorrências", disse uma outra fonte, ligada à PM, à Reuters.