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Financial Times diz que Brasil precisa mudar urgente

O jornal avalia que, independentemente do vitorioso no segundo turno, as contas públicas e a inflação terão de ser ajustadas pelo novo governo


	Dilma e Aécio: segundo o jornal, o tucano terá de se esforçar para conquistar votos contra petista
 (Paulo Whitaker, Washington Alves/Reuters)

Dilma e Aécio: segundo o jornal, o tucano terá de se esforçar para conquistar votos contra petista (Paulo Whitaker, Washington Alves/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2014 às 09h28.

Londres - O jornal britânico Financial Times destacou o apoio de Marina Silva (PSB) ao candidato Aécio Neves (PSDB) anunciado no fim de semana. Em reportagem publicada nesta segunda-feira, 13, na edição impressa, o jornal repete a avaliação de que, independentemente do vitorioso no segundo turno, as contas públicas e a inflação terão de ser ajustadas pelo novo governo.

Sem essa correção, o Brasil pode sofrer rebaixamento de rating e piora ainda mais acentuada da confiança dos investidores.

A reportagem destaca que o início da corrida pelo segundo turno tem mostrado um momento mais favorável ao candidato da oposição. Apesar da ligeira vantagem numérica mostrada nas pesquisas Datafolha e Ibope, o FT nota que Aécio terá de se esforçar para conquistar votos contra Dilma Rousseff (PT). "O desafio é apresentar-se como uma mudança 'segura' para atrair os eleitores de Marina", diz a reportagem.

Independentemente do vitorioso no segundo turno, o FT repete a avaliação de que mudanças na economia são imperativas. "A segunda maior economia emergente do mundo está em perigo de afundar em uma mistura tóxica de inflação e baixo crescimento. A inflação foi maior do que o limite superior à meta de 6,5% em setembro, enquanto os analistas esperam que a economia cresça apenas 0,2% este ano", diz o texto.

"Seja qual for o candidato que ganhe, ele ou ela terá de reequilibrar as contas públicas e desmantelar os controles de preços e subsídios. Ou arriscará um rebaixamento do rating de crédito e maior erosão da confiança entre investidores", completa o FT.

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