Jogadores do Atlético comemoram conquista da Libertadores: dirigente levou o clube ao título do Copa deste ano (Andres Stapff/Reuters)
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2013 às 19h23.
Belo Horizonte - De olho nas eleições do ano que vem e em alta com a torcida alvinegra de Minas Gerais, o presidente do Atlético Mineiro, Alexandre Kalil, assinou nesta quinta-feira a sua filiação ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). O evento, em Belo Horizonte, contou com a presença de Eduardo Campos, presidente nacional do partido e pré-candidato à Presidência da República.
O dirigente esportivo, que levou o clube ao título da Copa Libertadores deste ano, é cotado para disputar uma vaga no Senado. Parte da legenda defende que o cartola seja candidato ao governo mineiro, mas o presidente do diretório estadual do PSB, deputado federal Júlio Delgado, afirmou que o próprio Kalil não teria intenção de disputar o Executivo. Nesta quinta, Kalil não falou sobre cargos.
"É uma honra ingressar no PSB e poder colocar minha experiência à disposição do partido e do Estado de Minas Gerais", declarou Kalil, que se filiou ao PSB dois dias antes de esgotar o prazo regulamentar estipulado pela Justiça Eleitoral. Pessoas que se assinarem filiação depois desta data não podem concorrer nas eleições de 2014.
Kalil, porém, promete não misturar política com futebol. Ele garante que só exercerá função pública quando não for mais presidente do Atlético Mineiro. Eleito em 2008 e reeleito três anos depois, ele tem mandato válido até o fim de 2014.
"O Kalil já mostrou competência, capacidade de gestão e habilidade para planejar. Para nós, é uma alegria poder recebê-lo em nosso partido aqui em Minas", comemorou Campos, que tenta reforçar seu palanque em Minas.
O PSB ainda tenta convencer Marcio Lacerda a participar da disputa estadual, mas o prefeito de Belo Horizonte já disse várias vezes que não tem intenção de se candidatar ao governo. Ele e Delgado são próximos do senador Aécio Neves (PSDB-MG), também possível candidato à Presidência em 2014, e uma aliança entre os dois partidos em Minas não está descartada.