Visão aérea do estádio Beira-Rio, que deverá receber algumas partidas da Copa do Mundo de 2014, em Porto Alegre (Edison Vara/Reuters)
Da Redação
Publicado em 17 de fevereiro de 2014 às 20h24.
Porto Alegre - O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, disse nesta segunda-feira que a prefeitura poderá arcar com parte dos custos para as estruturas temporárias necessárias para que o Beira-Rio receba a Copa do Mundo. O assunto preocupa os gaúchos desde que, na semana passada, o presidente do Inter, Giovani Luigi, avisou que não vai pagar a conta, de cerca de 30 milhões de reais.
Segundo ele, a prefeitura poderá adquirir equipamentos que poderão ser reutilizados após o torneio. O investimento é necessário para as áreas de mídia, de recepção dos torcedores, de voluntários e espaços comerciais no entorno do estádio, que pertence ao Internacional.
Nesta segunda-feira, prefeitura, governo do Estado e Internacional se reuniram em Porto Alegre e garantiram estar compromissados em encontrar uma solução para a questão até a próxima quinta-feira, dia em que a presidente Dilma Rousseff fará a inauguração oficial do estádio.
O encontro teve a participação do secretário executivo do ministério do Esporte, Luis Fernandes, do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, do CEO do Comitê Organizador Local (COL), Ricardo Trade, do vice-governador do Rio Grande do Sul, Beto Grill, do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, e do presidente do Internacional, Giovani Luigi.
"Fifa e COL gostariam de reiterar que não está em discussão se Porto Alegre será ou não sede da Copa do Mundo. O Beira-Rio está pronto para receber partidas de futebol. A questão é a transformação do estádio para receber jogos da Copa do Mundo. Todas as partes estão compromissadas e trabalhando com empenho para encontrar uma solução para a questão das estruturas complementares", diz nota emitida pela Fifa, negando as ameaças feitas por Luigi na quinta.