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Fifa exclui São Paulo e Natal da Copa das Confederações

Foi decidido que São Paulo e Natal estão fora por não cumprir com os requisitos na área de infraestrutura

Estádio do Palmeiras em obras: capital paulista foi desclassificada por falta de infra-estrutura (Divulgação)

Estádio do Palmeiras em obras: capital paulista foi desclassificada por falta de infra-estrutura (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2011 às 22h57.

São Paulo - A Federação Internacional de Futebol (Fifa) revelou nesta sexta-feira que não conta com São Paulo ou Natal para abrigar partidas da Copa das Confederações, lembrando que as sedes precisam cumprir os requisitos exigidos para a Copa do Mundo de 2014.

Após uma reunião mantida em Zurique entre representantes da Fifa e dos organizadores brasileiros da Copa das Confederações, foi decidido que São Paulo e Natal estão fora por não cumprir com os requisitos na área de infraestrutura.

Na reunião ficou constatado que "a maioria das atividades se desenvolve como o previsto" na área de infraestrutura no Brasil, mas São Paulo e Natal não cumpriram com os requisitos básicos e estão excluídas da Copa das Confederações.

"Está claro que apenas as cidades com um estádio pronto no início de 2013 poderão se candidatar a sede da Copa das Confederações. São Paulo e Natal não cumprem com os requisitos e não poderão abrigar partidas do torneio".

A Fifa destaca as "áreas operacionais, como construção ou reforma dos estádios" como as causas da exclusão de São Paulo e Natal da Copa das Confederações.

"É crucial que todas as sedes da Copa do Mundo tenham a infraestrutura adequada para satisfazer as necessidades de dezenas de milhares de torcedores, e que estes possam de deslocar pela cidade para assistir as partidas", assinalou Jerôme Valcke, secretário-geral da Fifa.

"Sem estes requisitos, não poderemos realizar partidas nestas cidades", disse Valcke.

Segundo o comunicado, a Fifa está "preocupada" com "infraestrutura", "transportes", "operações" e "capacidade de aeroportos" no Brasil e já comunicou isto às "máximas autoridades" brasileiras.

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