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Fifa dá nota 9,25 para Copa do Mundo no Brasil

Joseph Blatter avalia edição do evento com vantagem de 0,25 em relação à Copa da África do Sul e, em tom de brincadeira, afirma que "perfeição não existe"


	Presidente da Fifa, Joseph Blatter: Copa melhor que da Àfrica do Sul, mas não perfeita
 (REUTERS/Stefano Rellandini)

Presidente da Fifa, Joseph Blatter: Copa melhor que da Àfrica do Sul, mas não perfeita (REUTERS/Stefano Rellandini)

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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2014 às 14h15.

São Paulo – Se antes da Copa do Mundo 2014, a Fifa proferiu uma lista enorme de críticas ao Brasil, a opinião dos dirigentes é bem mais otimista com a chegada do fim do torneio.

Durante o balanço oficial realizado pela entidade nesta terça-feira, o presidente Joseph Blatter foi só elogios àquele que definiu como um mundial “excepcional”.

De zero a dez, a nota dada por Blatter ao evento foi de 9,25. “Chegamos à conclusão que o Brasil tirou nota 9,25. Não existe perfeição. Quem tira 10 fez algum tipo de acordo com o professor”, brincou após ser questionado por um jornalista.

A avaliação é 0,25 maior do que a dada pelo dirigente para a Copa realizada na África do Sul, em 2010.

O presidente da Fifa ensaiou até uma tentativa de português ao agradecer aos voluntários que participaram do evento. “Fizeram um ‘gram trabaio’. Muito obrigado”.

Venda ilegal de ingressos

O tom descontraído só foi quebrado quando uma jornalista perguntou sobre as prisões realizadas pela polícia brasileira de membros da máfia internacional de cambistas que negociavam ingressos da Copa.

“Senhorita, quando você fala em corrupção é preciso apresentar evidências”, se irritou Blatter, que depois afirmou que as irregularidades encontradas não se estendiam para a entidade como um todo.

“Na África do Sul também tivemos prisões, não é uma exclusividade desta Copa. Nós lutamos e lutaremos 100% contra esses atos. Sempre daremos todo o suporte necessário”, afirmou o secretário-geral Jérôme Valcke.

“Todos os ingressos são vendidos pela Fifa pelo valor descrito. Você tem três milhões de ingressos indo para diferentes partes e todos são vendidos pelo valor de face. O que fazem com os ingressos é pelo que estamos lutando, temos regras rígidas quanto a isso”, disse ainda.

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