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Fiesp cobra da nova equipe estímulos à indústria

Entidade avaliou positivamente o nome dos novos ministros e afirmou que continuará "parceira" do governo na luta pela geração de emprego


	Joaquim Levy, indicado para assumir o Ministério da Fazenda, durante anúncio da nova equipe econômica
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Joaquim Levy, indicado para assumir o Ministério da Fazenda, durante anúncio da nova equipe econômica (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2014 às 18h22.

São Paulo - A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) cobrou da próxima equipe econômica do governo Dilma Rousseff, anunciada oficialmente nesta quinta-feira, 27, pelo Palácio do Planalto, estímulos ao setor industrial.

Em nota enviada à imprensa, a entidade avaliou positivamente o nome dos novos ministros e afirmou que continuará "parceira" do governo na luta pela geração de emprego e redução da burocracia, dos impostos e dos entraves à produtividade da indústria.

"São pessoas sérias, preparadas e esperamos que consigam alcançar o melhor resultado", afirmou Paulo Skaf, presidente da Fiesp.

Na nota, a entidade diz que a indústria "espera que Joaquim Levy (Ministério da Fazenda) e Nelson Barbosa (Ministério do Planejamento), assim como Alexandre Tombini, que permanece na presidência do Banco Central, conduzam a economia com responsabilidade, visão de futuro e estímulo aos que querem produzir, trabalhar e fazer o País crescer".

FecomercioSP

O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), Abram Szajman, por sua vez, se disse "otimista" com o anúncio da nova equipe econômica, sobretudo pela "alta e reconhecida" qualidade técnica e consciência demonstrada quanto à necessidade de ajustes internos, "colocando como imperativa a busca prioritária do equilíbrio fiscal por meio de cortes de despesas e não pela via de elevação de tributos".

Em nota enviada à imprensa, Szajman avalia como fundamental a recuperação da confiança dos agentes econômicos e investidores na capacidade de gestão técnica da nova equipe econômica.

Ele disse ter certeza "no bom senso e ponderação que deverão marcar as próximas ações a serem anunciadas pelo governo".

O presidente defendeu como prioritária uma agenda que contemple a redução da burocracia e as reformas tributária, trabalhista e previdenciária.

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