Item que mais teve queda foi a Variável de Vendas Reais seguido por Horas Trabalhadas na Produção (Reprodução/VEJA)
Agência Brasil
Publicado em 29 de junho de 2018 às 17h14.
O recuo nas vendas impulsionou uma queda de 10,2% no Indicador de Nível de Atividade (INA) em maio, comparado a abril. O índice é medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp).
O item que mais teve queda foi a Variável de Vendas Reais, que caiu 16% no mês, seguido por Horas Trabalhadas na Produção, com queda de 2,3%. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada caiu 1,8%.
Mesmo com a queda, o INA mantém um índice positivo de 3,6% em relação ao mesmo período de 2017. De acordo com o presidente em exercício da Fiesp e Ciesp, José Ricardo Roriz Coelho, a greve dos caminhoneiros agravou uma recuperação que já vinha em ritmo lento.
"Os resultados de 2018 já vinham bem abaixo do que imaginávamos quando fizemos as projeções em 2017. A greve dos caminhoneiros tornou mais grave a preocupação de crescimento ao longo do ano. Para os próximos três meses, não vemos nenhuma chance de recuperação da atividade da indústria. Provavelmente, vamos ter uma situação pior do que a do primeiro trimestre de 2018", ressaltou o presidente, em nota divulgada.
O setor da metalurgia básica apresentou a maior queda de atividade, registrando -18,3% em maio. O setor de veículos automotores também recuou -16,2% no mês.