Luís Roberto Barroso, presidente do STF (Gustavo Moreno/STF/Divulgação)
Agência de notícias
Publicado em 12 de junho de 2024 às 15h26.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou nesta quarta-feira que aceita alterar seu voto na ação que discute uma possível mudança na remuneração do FGTS, para que o resultado do julgamento só tenha efeito a partir de 2026. Barroso afirmou que isso poderia ocorrer devido às chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul, mas ainda não concretizou a alteração em seu voto.
Barroso, que é o relator do processo, fez a declaração na retomada do julgamento, nesta quarta. O presidente do STF propôs mudar a correção do FGTS para a mesma taxa da poupança e já foi acompanhado por outros dois ministros. Barroso havia sugerido, no ano passado, que uma eventual alteração só deveria valer a partir de 2025.
Também no início da sessão, o advogado-geral da União, Jorge Messias, reforçou a proposta do Executivo, de que a correção seja pelo menos igual à inflação.
O julgamento foi reiniciado com o voto do ministro Cristiano Zanin, que havia pedido vista no ano passado. Zanin abriu divergência e votou para rejeitar a ação.