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Fernando Baiano diz que pagou R$ 2 milhões para nora de Lula

Fernando Baiano contou que "o próprio Lula teria participado de reuniões com o presidente da Sete Brasil para que a OSX fosse chamada para o negócio"


	Ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva: Fernando Baiano contou que "o próprio Lula teria participado de reuniões com o presidente da Sete Brasil para que a OSX fosse chamada para o negócio"
 (Nacho Doce/ Reuters)

Ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva: Fernando Baiano contou que "o próprio Lula teria participado de reuniões com o presidente da Sete Brasil para que a OSX fosse chamada para o negócio" (Nacho Doce/ Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2015 às 08h44.

Em sua deleção premiada, Fernando Soares, o Fernando Baiano, citou o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse ter repassado R$ 2 milhões para uma nora do petista, conforme o Jornal Nacional, da TV Globo na noite de quinta-feira, 15.

Baiano disse que trabalhava para que a empresa OSX participasse de contratos da Sete Brasil com a Petrobras. Para isso, ele disse que pediu ajuda ao pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente.

De acordo com o Jornal Nacional, Fernando Baiano contou que "o próprio Lula teria participado de reuniões com o presidente da Sete Brasil para que a OSX fosse chamada para o negócio".

Os negócios não foram adiante, segundo o delator. Mesmo assim, disse ele, Bumlai cobrou comissão de R$ 3 milhões. O pecuarista teria dito a ele que o valor seria destinado a uma nora do ex-presidente. Baiano afirmou que repassou a ela R$ 2 milhões por meio de contratos falsos com Bumlai.

O Instituto Lula negou as acusações: "O ex-presidente Lula nunca atuou como intermediário de empresas em contratos, antes, durante ou depois de seu governo. Jamai

s autorizou que o sr. José Carlos Bumlai ou qualquer pessoa utilizasse seu nome em qualquer espécie de lobby. Lula tem quatro noras e nenhuma delas recebeu, direta ou indiretamente, qualquer quantia ou favor do réu Fernando Baiano. É deplorável que a palavra de um réu confesso, sem amparo em fatos nem provas, seja divulgada mais uma vez de forma ilegal, com claro objetivo político".

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