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Feliciano apaga fotos do Instagram e desabafa no Twitter

Contra "crueldade das pessoas em seus recados", deputado decidiu apagar todas as fotos do Instagram. No Twitter, tem agradecido apoio de ''todas as religiões"


	Feliciano: "aos amigos do Instagram, peço desculpas, mas fui obrigado a retirar as fotos, pois não há limites para a crueldade das pessoas em seus recados"
 (Alexandra Martins / Câmara dos Deputados)

Feliciano: "aos amigos do Instagram, peço desculpas, mas fui obrigado a retirar as fotos, pois não há limites para a crueldade das pessoas em seus recados" (Alexandra Martins / Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2013 às 14h58.

São Paulo - O pastor e deputado federal Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, apagou todas as imagens que havia publicado na rede social Instagram. Por outro lado, tem publicado várias mensagens no Twitter, reafirmando a própria permanência à frente da comissão, apesar da onda de protestos contra ele.

"Aos amigos do Instagram, peço desculpas, mas fui obrigado a retirar as fotos, pois não há limites para a crueldade das pessoas em seus recados", publicou Feliciano, no Twitter.

Ainda na noite desta sexta-feira, o deputado reproduziu, em retuítes, mensagens de 15 pessoas com o mesmo mote: "Marco Feliciano me representa". Trata-se de uma resposta a uma frase comum nos protestos a favor da saída dele da presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara - "Marco Feliciano não me representa".

Em outras postagens, já na manhã deste sábado, o pastor e deputado agradeceu "as milhares mensagens de apoio", em tom de desabafo. "Agradeço o apoio dos pais e mães de todas as religiões, inclusive aos que não tem religião e que ao me encontrar dizem: Não desista, pastor", disse.

Marco Feliciano tem sido alvo de protestos de diversos grupos sociais desde que foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, por já ter dado declarações consideradas racistas e homofóbicas. Ele nega ser preconceituoso e afirma que, a despeito da pressão, não vai renunciar do cargo.

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