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Febre amarela mata presidente da Empresa Mineira de Comunicação

Flávio Henrique Alves de Oliveira, de 49 anos, estava internado desde o dia 11 no Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte

Flávio Henrique: rede hospitalar confirmou que a morte resultou de uma complicação derivada da doença (Facebook Flavio Henrique/Reprodução)

Flávio Henrique: rede hospitalar confirmou que a morte resultou de uma complicação derivada da doença (Facebook Flavio Henrique/Reprodução)

AB

Agência Brasil

Publicado em 18 de janeiro de 2018 às 11h45.

O presidente da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), Flávio Henrique Alves de Oliveira, de 49 anos, morreu às 7h30 de hoje (18) em Belo Horizonte.

Músico, produtor e compositor, ele estava internado desde o dia 11 no Hospital Mater Dei, onde foi diagnosticado com febre amarela. Em nota, a rede hospitalar confirmou que a morte resultou de uma complicação derivada da doença.

Segundo dados da Secretaria de Saúde de Minas Gerais divulgados ontem (17), de julho do ano passado a junho deste ano, foram confirmados 22 casos de febre amarela no estado, dos quais 15 pacientes morreram - 46 casos continuam sob investigação.

A maior prevalência é entre pacientes do sexo masculino (95,5%), que totalizam 21 das ocorrências. Flávio Henrique Alves de Oliveira tinha mais de 180 músicas gravadas, repertório construído na companhia de nomes como Paulo César Pinheiro, Chico Amaral, Milton Nascimento e Toninho Horta.

Em sua carreira, lançou um DVD e oito CDs autorais, sendo Zelig o mais recente, de 2012. Ele era integrante do quarteto Cobra Coral, em que ficava entre o microfone, as cordas do violão, o piano e o teclado.

EMC

A Empresa Mineira de Comunicação foi criada no ano passado, quando passou a administrar a Rádio Inconfidência e a Rede Minas.

Fundada por Tancredo Neves, a Rede Minas é uma emissora pública que distribui conteúdo a 765 municípios mineiros, por meio de estações retransmissoras, de prefeituras e de 50 TVs educativas afiliadas.

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