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Febre amarela mata morador de Teresópolis, no Rio de Janeiro

Novos casos foram confirmados ontem (11) após exames laboratoriais feitos pela Fundação Oswaldo Cruz

Febre amarela: casos registrados até agora são do tipo silvestre, transmitido pelas espécies de mosquito Haemagogus e Sabeths (James Gatany/Wikimedia Commons)

Febre amarela: casos registrados até agora são do tipo silvestre, transmitido pelas espécies de mosquito Haemagogus e Sabeths (James Gatany/Wikimedia Commons)

AB

Agência Brasil

Publicado em 12 de janeiro de 2018 às 14h30.

A Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro informou hoje (12) que foram confirmados dois casos de febre amarela em humanos no interior do estado.

Um morador de Teresópolis, na região serrana, a 96 quilômetros do Rio, morreu e o outro paciente, residente em Valença, está internado.

Os casos foram confirmados ontem (11) após exames laboratoriais feitos pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Em nota, a secretaria esclarece que a cobertura vacinal em Teresópolis e Valença é superior a 80% e já disponibilizou doses suficientes para vacinar 100% da população das duas cidades.

Ela recomendou às prefeituras que intensifiquem a vacinação, especialmente nas áreas de mata.Cinturões de bloqueio

Desde janeiro de 2017, a Secretaria de Saúde vem adotando medidas preventivas e, antes mesmo de registrar os primeiros casos no estado, iniciou a criação de cinturões de bloqueio, recomendando a vacinação contra a febre amarela principalmente em municípios situados na divisa com Espírito Santo e Minas Gerais (áreas de risco para a doença).

Desde julho do ano passado, todas as 92 cidades do estado já estão incluídas na área de recomendação da vacina e a campanha de vacinação é realizada.

A subsecretaria de Vigilância em Saúde vem fazendo reuniões mensais com os secretários de saúde dos municípios para acompanhar a situação vacinal e o desenvolvimento da doença.

Os casos registrados até agora são do tipo silvestre, transmitido pelas espécies de mosquito Haemagogus e Sabeths, presentes em áreas de mata.

Não há registro da forma urbana da doença, transmitida pelo Aedes aegypti desde 1942. A secretaria reforçou a importância de as pessoas que ainda não se vacinaram buscarem um posto de saúde onde serão imunizadas.

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