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Febraban vai receber Lula e Bolsonaro para conversa com banqueiros

O primeiro a se reunir com os banqueiros será o presidente na segunda-feira, 8

Bolsonaro e Lula: Febraban vai receber presidenciáveis para conversa com banqueiros (Paulo Whitaker e Rodolfo Buhrer/Reuters)

Bolsonaro e Lula: Febraban vai receber presidenciáveis para conversa com banqueiros (Paulo Whitaker e Rodolfo Buhrer/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de agosto de 2022 às 16h23.

Última atualização em 5 de agosto de 2022 às 16h36.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) irá receber o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à Presidência pelo PT, nos próximos dias. As tratativas entre a entidade e a campanha do petista estão avançadas para agendar a data da reunião, que contará com os principais banqueiros do País.

Os ex-ministros Aloizio Mercante e Alexandre Padilha são os interlocutores de Lula nas conversas com o presidente da Febraban, Isaac Sidney. Segundo fontes, os dois lados já concordaram em realizar o encontro. Mercadante é presidente da Fundação Perseu Abramo e coordenador do plano de governo de Lula. Nas eleições, Padilha tem sido um dos principais canais da campanha petista com o empresariado.

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Os outros pré-candidatos ao Planalto também devem receber convites para ir à instituição apresentar suas propostas para o País. O primeiro a se reunir com os banqueiros será o presidente Jair Bolsonaro, na segunda-feira, 8, que inaugura os encontros da Febraban com presidenciáveis.

A equipe do presidente acertou na quinta-feira, 4, a reunião com a Febraban. A negociação foi iniciada pela campanha de Bolsonaro depois da vinda a público do manifesto que reúne banqueiros, empresários e sociedade civil em defesa do processo eleitoral.

A instituição já vinha discutindo a possibilidade de fazer reuniões com candidatos à Presidência há cerca de um mês, antes da decisão da entidade de aderir ao manifesto pela democracia encampado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Os banqueiros foram criticados pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, pela adesão ao manifesto. Ele sugeriu que os bancos estavam irritados com o governo Bolsonaro por uma suposta perda de receita pela criação do Pix, que foi iniciada durante o governo de Michel Temer.

(Estadão Conteúdo)

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