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Fazendeiro que ofendeu Chico Buarque paga multa de R$ 2 mil

O homem publicou em seu Facebook que Chico se beneficiava na Lei Rouanet e, por isso, se posicionou favorável ao governo Dilma

Chico Buarque: o fazendeiro aceitou o acordo para não ser processado (Reuters)

Chico Buarque: o fazendeiro aceitou o acordo para não ser processado (Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de fevereiro de 2017 às 17h16.

Rio - Alvo de queixa-crime feita pelo compositor Chico Buarque, o fazendeiro paulista Guilherme Gaion Junqueira Motta Luiz pagou R$ 2 mil de multa para não ser processado por ele após publicar ofensas no Facebook. O fazendeiro aceitou o acordo proposto pelo Ministério Público e ficou livre da ação penal.

Ele afirmou na rede social que Chico se beneficiava na Lei Rouanet e, por isso, se posicionara favoravelmente ao governo Dilma Rousseff.

Com o acordo, o juiz Marco Couto extinguiu o processo distribuído para o 4.º Juizado Criminal do Leblon. Motta Luiz, porém, ainda é réu em outra ação, na 44.ª Vara Cível do Rio, em que o cantor cobra indenização por danos morais.

O fazendeiro fez a afirmação no Facebook após um incidente ocorrido em dezembro de 2015. Chico estava saindo de um restaurante no Leblon e foi hostilizado por um grupo, que o interpelou agressivamente por seu posicionamento político.

Motta Luiz estava no grupo e ironizou Chico, dizendo "para quem mora em Paris é fácil" - o compositor reside no Rio, mas tem um apartamento na capital francesa. E ainda disse: "Você é um merda."

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