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Falcão defende cortar anúncios de TVs que apoiaram protestos

O presidente do PT defendeu que o governo deve restringir veiculação de publicidade nos veículos de comunicação que "apoiaram" e "convocaram" as manifestações


	O presidente do PT, Rui Falcão: Falcão disse também que a "quebra" do monopólio deve ser feito por meio de "uma nova política de anúncios"
 (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

O presidente do PT, Rui Falcão: Falcão disse também que a "quebra" do monopólio deve ser feito por meio de "uma nova política de anúncios" (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2015 às 17h02.

Brasília - O presidente nacional do PT, Rui Falcão, defendeu, em reunião fechada com a bancada, que o governo deve restringir a veiculação de publicidade nos veículos de comunicação que "apoiaram" e "convocaram" as manifestações contra a presidente Dilma Rousseff no domingo, 15.

"Não se enganem. O monopólio da mídia não será quebrado apenas nas redes sociais. Isso é uma ilusão".

O dirigente disse, em seguida, que a "quebra" do monopólio deve ser feito por meio de "uma nova política de anúncios para os veículos da grande mídia".

Para ilustrar sua tese, ele citou um caso que o pegou de surpresa.

"A Record, que sempre teve uma simpatia maior por nós, no domingo começou em rede aberta a convocar a manifestação. Foi uma briga por audiência. Nesse caso não foi nem má-fé".

O presidente da sigla disse aos presentes que não adianta "minimizar" o que ocorreu no domingo, mas pontuou que o sucesso das manifestações se deve "exclusivamente" a convocação da "grande mídia". Segundo Falcão, as redes de TV "manipularam" os números de participantes.

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