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Fachin nega prisão de Aécio e não vai levar pedido a plenário

Edson Fachin negou o pedido de prisão, e o caso só vai a plenário da corte se houver recurso da PGR

Senador Aécio Neves (PSDB-MG) (Moreira Mariz/Agência Senado)

Senador Aécio Neves (PSDB-MG) (Moreira Mariz/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2017 às 12h08.

Última atualização em 18 de maio de 2017 às 13h31.

São Paulo - O ministro do STF Edson Fachin, relator das ações decorrentes da operação Lava Jato no STF, negou o pedido de prisão do senador Aécio Neves (PSDB-MG) protocolado na manhã de hoje pela Procuradoria-Geral da República. O assunto só será levado para o plenário da corte se a PGR entrar com recurso.

O ministro, no entanto, determinou o afastamento do tucano de suas funções no Senado Federal. Aécio foi gravado solicitando R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista, um dos controladores do grupo J&F.

Ao afastar Aécio da função parlamentar ou “de qualquer outra função pública”, o ministro Edson Fachin impôs duas medidas cautelares ao tucano: a proibição de contatar qualquer outro investigado ou réu no conjunto de fatos revelados na delação da JBS; e a proibição de se ausentar do País, devendo entregar seu passaporte. 

Operação

A Polícia Federal cumpre nesta quinta-feira, 18, mandados judiciais nas casas e nos gabinetes dos senadores Aécio Neves e Zezé Perrella (PMDB-MG), além de endereços de várias pessoas a eles ligadas, entre elas a irmã do tucano, Andréa Neves, e o filho do peemedebista, Gustavo Perrella.

A irmã e o primo de Aécio, Frederico Pacheco de Medeiros, foram presos na manhã de hoje.

As medidas foram autorizadas pelo ministro Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). A operação mira citados na delação do empresário Joesley Batista, da JBS, e de outros empresários do grupo.

Além do gabinete no Senado, os policiais estão nos apartamentos de Aécio em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, além da fazenda dele, em Cláudio (MG). Também há medidas judiciais sendo cumpridas contra Frederico Pacheco de Medeiros, primo do senador, apontado por Joesley como intermediário para o pagamento de R$ 2 milhões ao congressista.

Há ainda mandados sendo cumpridos no gabinete em Brasília, na casa e no escritório de Zezé Perrella em Belo Horizonte, fora endereços de um contador e de empresas ligadas a ele.

A PF vasculha também a casa do doleiro Gaby Amine Toufic, em Belo Horizonte, e de funcionários do peemedebista, incluindo o assessor Mendherson Souza.

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