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Fachin envia pedido de rescisão da delação da J&F ao plenário do STF

PGR terá 15 dias para apresentar alegações finais do caso e defesa dos delatores terá o mesmo prazo para se manifestar

Wesley Batista: Sócio da J&F é um dos delatores (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)

Wesley Batista: Sócio da J&F é um dos delatores (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 28 de fevereiro de 2019 às 21h42.

Última atualização em 1 de março de 2019 às 14h26.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin encerrou hoje (28) a instrução do pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para homologar a rescisão do acordo de colaboração dos executivos do grupo J&F.

Com a decisão, a PGR terá 15 dias para enviar à Corte as alegações finais do caso e, em seguida, as defesas dos delatores terão o mesmo prazo para se manifestar. Após o cumprimento do prazo, o gabinete do ministro vai enviar o caso para julgamento pelo plenário da Corte.

Em setembro de 2017, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot pediu ao Supremo a rescisão do acordo de colaboração de Joesley Batista, um dos sócios do grupo J&F, e do executivo do grupo Ricardo Saud. Desde então, Edson Fachin, relator do caso, analisa a questão.

Segundo a PGR, os acusados omitiram da procuradoria a participação do ex-procurador Marcelo Miller em favor dos interesses do grupo J&F e uma suposta conta bancária de Saud no Paraguai. No entanto, para a procuradoria, as provas que foram obtidas e que basearam investigações penais contra vários investigação deverão ser mantidas e somente os benefícios do acordo devem ser anulados.

Após pedido de rescisão, Fachin decretou a prisão de ambos, mas eles conseguiram liberdade provisória a partir de uma decisão da Justiça Federal em Brasília.

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