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Fachin concede prisão domiciliar a investigados ligados a Geddel

Gustavo Pedreira e Job Ribeiro Brandão ficarão proibidos de usar telefones e internet, manter contato com outros investigados e deverão pagar fiança

Fachin: na mesma decisão, Fachin manteve a prisão preventiva de Geddel (Adriano Machado/Reuters)

Fachin: na mesma decisão, Fachin manteve a prisão preventiva de Geddel (Adriano Machado/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 19 de outubro de 2017 às 17h01.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin decidiu hoje (19) conceder prisão domiciliar a dois envolvidos na investigação sobre os R$ 51 milhões apreendidos pela Polícia Federal (PF) em um apartamento em Salvador, atribuídos ao ex-ministro Geddel Vieira Lima.

Presos desde o começo de setembro, Gustavo Pedreira e Job Ribeiro Brandão, ambos ligados a Geddel, ficarão proibidos de usar telefones e internet, manter contato com outros investigados e deverão pagar fiança de 100 salários-mínimos.

Na mesma decisão, Fachin manteve a prisão preventiva de Geddel, detido com base nas investigações da Operação Cui Bono, da PF, por suspeita de que agia para atrapalhar as investigações.

No dia 8 de setembro, o ex-ministro foi preso em Salvador e levado para o presídio da Papuda, em Brasília, três dias após a PF ter encontrado os R$ 51 milhões em um apartamento de um amigo do político. O dinheiro apreendido já foi depositado em conta judicial.

Segundo a Polícia Federal, parte do dinheiro seria resultante de um esquema de fraude na liberação de créditos da Caixa Econômica Federal no período entre 2011 e 2013, quando Geddel era vice-presidente de Pessoa Jurídica do banco.

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