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"Fachin acertou em esperar STF", diz Gilmar sobre 2ª denúncia

O STF decidirá sobre o pedido da defesa de Temer para suspender a denúncia baseada em provas obtidas por meio da delação dos executivos da J&F

Gilmar Mendes: "Nós vamos avaliar, o tribunal vai se debruçar sobre esse tema" (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Gilmar Mendes: "Nós vamos avaliar, o tribunal vai se debruçar sobre esse tema" (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de setembro de 2017 às 21h48.

Última atualização em 18 de setembro de 2017 às 21h58.

Brasília - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), classificou como "bastante razoável" a decisão do relator da Operação Lava Jato na Corte, Edson Fachin, de aguardar o resultado do julgamento marcado para esta quarta-feira, 20, para somente depois enviar à Câmara a segunda denúncia apresentada contra o presidente Michel Temer.

Nesta quarta-feira, o STF vai decidir sobre o pedido da defesa de Temer para suspender a apresentação da denúncia baseada nas provas obtidas por meio da delação dos executivos da J&F.

"A toda hora temos novas informações sobre o caso. Nós vamos avaliar, o tribunal vai se debruçar sobre esse tema", disse.

Desafeto de Rodrigo Janot, que deixou o comando da Procuradoria-Geral da República nesta segunda-feira, 18, Gilmar não participou do julgamento da semana passada quando o STF analisou o pedido de suspeição da defesa de Temer contra Janot. Ele, no entanto, confirmou presença na sessão desta quarta-feira.

As declarações de Gilmar foram dadas após reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que ocupa interinamente a Presidência da República.

Questionado sobre o cronograma da tramitação da denúncia, Maia afirmou que só iria se pronunciar sobre o assunto depois de o caso chegar à Câmara.

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