Governador de Nova York, Andrew Cuomo, e o prefeito da cidade, Bill de Blasio em caminhada no local da explosão: autoridades consideram o incidente como um "ato de terrorismo", mas ainda não têm provas de ligações internacionais (Reuters)
Da Redação
Publicado em 18 de setembro de 2016 às 15h24.
Nova York.- O governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, disse neste domingo que a explosão ocorrida ontem foi um "ato de terrorismo", mas as autoridades ainda não têm provas que a vinculem ao terrorismo internacional.
"Ainda não há evidências que a vinculem com o terrorismo internacional, mas uma bomba que explode em Nova York obviamente é um ato de terrorismo", disse Cuomo em entrevista coletiva no local da explosão.
O governador acrescentou que sejam quem forem os responsáveis por colocar as duas bombas em Manhattan, as autoridades "vão encontrá-los" e levá-los à Justiça.
"Vamos descobrir quem colocou estas bombas e eles serão levados à justiça", declarou o governador de Nova York, Andrew Cuomo, a repórteres depois de se dirigir ao local da explosão que, segundo ele, provocou danos significativos.
Investigações
O chefe da Polícia de Nova York, James O'Neill, afirmou neste domingo que ninguém reivindicou a explosão ocorrida no sábado no bairro de Chelsea e disse que nenhuma hipótese pode ser descartada até saber "quem e por que".
"Até agora, ninguém reivindicou a responsabilidade pela explosão", afirmou em entrevista coletiva o chefe da Polícia junto ao prefeito da cidade, Bill de Blasio, que acredita ter sido um ato "proposital".
O'Neill explicou que os agentes continuam a coletar provas tanto no local da explosão como na área onde foi encontrada uma segunda bomba.