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Expectativa de vida no Brasil aumenta 25,4 anos em meio século

Queda da fecundidade e diminuição da mortalidade possibilitaram um aumento de 54,6% para 68,5% da participação da população em idade ativa, segundo IBGE

Aumento na expectativa de vida: estrutura de população mais envelhecida é uma característica de países desenvolvidos, segundo o IBGE (Stock.xchng)

Aumento na expectativa de vida: estrutura de população mais envelhecida é uma característica de países desenvolvidos, segundo o IBGE (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2012 às 10h00.

São Paulo – A expectativa de vida do brasileiro aumentou 25,4 anos entre 1960 e 2010, segundo dado do Censo de 2010 do IBGE. A idade passou de 48,0 anos para 73,4 anos.

Com esse aumento, a superioridade da mortalidade masculina em relação à feminina se fez mais aparente. A proporção entre homens e mulheres mudou. A razão passou de 99,8 homens para cada 100 mulheres em 1960 para 96 homens, de acordo com o Censo.

O aumento da expectativa de vida foi acompanhado por queda na taxa de fecundidade e na mortalidade. O número médio de filhos por mulher caiu de 6,3 filhos em 1960 para 1,9 em 2010. O número está abaixo da reposição da população, segundo o IBGE. Essa estrutura de população mais envelhecida é uma característica de países desenvolvidos, segundo o Instituto. 

Além da queda da fecundidade, a diminuição da mortalidade proporcionou um aumento de 54,6% para 68,5% da participação da população em idade ativa (15 a 64 anos de idade). O aumento na participação da população de 65 anos ou mais, no período 1960/2010, passou de 2,7% para 7,4%. 

Se por um lado o envelhecimento da população lembra os países desenvolvidos, por outro, a expectativa de vida ainda está um pouco afastada da observada naqueles países. Na Alemanha, por exemplo, ela era de 80,19 anos em 2011. Nos Estados Unidos, de 78,49 anos, segundo dados do CIO World Factbook.

Brancos e negros

Em 2010, 47,7% dos brasileiros (91 milhões de pessoas) se classificaram como brancas e 43,1% se definiram como pardas. Os negros correspondiam a 7,6%, os amarelos, a 1,1% e os indígenas. 

Observou-se uma maior representação das pessoas que se declararam brancos entre os grupos com proteção da previdência social (empregados com carteira de trabalho assinada, militares e funcionários públicos estatutários), assim como entre os empregadores (3,0% entre brancos, enquanto 0,6% entre negros e 0,9% entre pardos).

Em relação aos que frequentavam o nível superior, no grupo de pessoas de 15 a 24 anos, 31,1% eram brancos, 12,8% negros e 13,4% pardos.

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