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Exoneração de assessor do Ministério da Fazenda é publicada

Diário Oficial publica exoneração de Humberto Barreto Alencar do cargo na Assessoria Técnica e Administrativa do gabinete do ministro da Fazenda


	Fachado do Ministério da Fazenda: Humberto Barreto Alencar e outro funcionário, Marcelo Fiche, são investigados suspeitos de receber propina
 (Arquivo/Editora Abril)

Fachado do Ministério da Fazenda: Humberto Barreto Alencar e outro funcionário, Marcelo Fiche, são investigados suspeitos de receber propina (Arquivo/Editora Abril)

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 08h15.

Brasília - O Diário Oficial da União publicou hoje (2) a exoneração de Humberto Barreto Alencar do cargo em comissão de chefe da Assessoria Técnica e Administrativa do gabinete do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ele e outro funcionário, Marcelo Fiche, são investigados pela Polícia Federal suspeitos de receber propina em dinheiro vivo da empresa Partnersnet, contratada para prestar assessoria de imprensa ao ministério.

Em nota oficial emitida na última sexta-feira (29), Fiche informou que pediu ao ministro para sair do cargo assim que voltasse das férias para dedicar-se à sua defesa. O afastamento, segundo ele, contribuirá para a tranquilidade e a rapidez das investigações. O assessor ressaltou que a licitação para a escolha da empresa ocorreu dentro da legalidade e gerou economia aos cofres públicos por causa do método do pregão eletrônico, que oferece menor preço, em vez dos critérios que misturam técnica e preço.

Há duas semanas, a revista Época publicou que Fiche e Alencar teriam recebido R$ 60 mil em dinheiro vivo da Partnersnet. Na véspera da publicação da reportagem, Mantega enviou ofício ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pedindo a investigação, pela Polícia Federal, do contrato entre a empresa e o Ministério da Fazenda.

De acordo com a revista, uma ex-funcionária da Partnersnet denunciou o superfaturamento do contrato entre a empresa de assessoria de imprensa e o ministério. Responsável pela fiscalização do contrato, Alencar, segundo a publicação, assinava prestações de contas com funcionários fantasmas e excesso de horas trabalhadas para justificar o valor a mais pago pelo ministério. Segundo a ex-funcionária, Alencar e Fiche recebiam parte da diferença.

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