EXAME.com (EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2013 às 21h00.
São Paulo - O Exército vai participar do esquema de segurança do leilão da área de petróleo de Libra, na segunda-feira, por determinação da presidente Dilma Rousseff, que atendeu a um pedido do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB).
O esquema de segurança, que contará também com a participação de integrantes da Força Nacional de Segurança Pública, da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Guarda Civil Metropolitana, foi apresentado nesta quinta-feira aos ministros Celso Amorim (Defesa), José Eduardo Cardozo (Justiça) e José Elito (Gabinete de Segurança Institucional), segundo nota do Ministério da Defesa.
Grupos contrários ao leilão da área de Libra, a primeira do pré-sal a ser leiloada, têm realizado protestos contra a operação. Nesta quinta, por exemplo, manifestantes ocuparam a sede do Ministério de Minas e Energia em Brasília pedindo o cancelamento do leilão.
Trabalhadores da Petrobras também realizam uma greve em protesto contra o leilão de Libra e por melhorias salariais.
A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP) garantiu a realização do leilão na tarde de segunda-feira no Rio de Janeiro, como planejado.
"Não existe nenhuma possibilidade de não ter leilão, mesmo que os protestos se avolumem", afirmou a diretora-geral da autarquia, Magda Chambriard, em evento no Rio.
O Rio de Janeiro, que passa por uma greve de professores, tem vivido protestos que acabaram em violência nos últimos meses, com manifestantes mascarados depredando lojas, orelhões e entrando em confronto com a polícia.
Segundo o Ministério da Defesa, o esquema de segurança, que contará com 1.100 homens, começará a ser montado no hotel que receberá o leilão na Barra da Tijuca e em suas imediações já na noite de domingo, e deve ter duração de 24 horas.